2016: Primeiro Mundo!

Independentemente da orientação política dos analistas que sejam consultados, todos são unânimes em afirmar que o crescimento econômico do Brasil e a diminuição nas desigualdades sociais registrados nas últimas duas décadas, representam um avanço muito importante.

Este fenômeno fez parte da análise de cenários realizada durante o Planejamento Estratégico da Assespro, desenvolvido com a presença de participantes de todas as regiões do país (exceto o Norte).

Nos próximos cinco anos não só teremos duas trocas de governo federal e dois grandes eventos esportivos de alcance global (a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016), mas também a construção de diversas obras de infraestrutura que vão complementar as necessidades destes megaeventos e as demandas naturais geradas pelo crescimento do país.

O trem-bala que ligará as duas maiores cidades do país é uma obra não somente necessária, mas um símbolo do poder econômico do país: seu custo estimado inicialmente já chega a algo próximo de R$ 35 bilhões.

Ao mesmo tempo, o crescimento da economia fará com que, no máximo em 2012, o produto interno per capita ultrapasse a barreira dos dez mil dólares anuais. E antes de 2016, será quebrada a barreira dos mil dólares mensais… Do total do PIB, mais de dois terços virão do setor de serviços.

O que estes números significam? Até 2016, o Brasil passará ao status de nação desenvolvida. Sim, seremos parte do Primeiro Mundo! Entre as muitas consequências, o país deverá assumir, a nível internacional, uma postura de protagonismo e liderança, com responsabilidade.

Não basta conceder empréstimos ao FMI – Fundo Monetário Internacional -, (fato impensável há 30 anos) e perdoar a dívida de países pobres. Espera-se que nossa liderança viabilize o mesmo grau de desenvolvimento para outros povos, iniciando pela América Latina.

A participação das entidades empresariais de TI como a Assespro, onde as empresas e seus dirigentes atuam de forma voluntária em prol do bem da sociedade, é um exemplo para os demais setores de atividade econômica.

Nossa interação com as entidades congêneres de outros países, por meio da participação na ALETI – Federação Ibero-americana de Entidades de TI, e da WITSA – World Information Technology and Services Alliance (que também não possuem paralelo em outros setores da economia), serão os canais prioritários para realizar esta visão.

Roberto Carlos Mayer é vice-presidente de Relações Públicas da Assespro Nacional e representante do Brasil junto à ALETI (Federação Ibero-Americana das Entidades de TI) e diretor da MBI.

Facebook
Twitter
LinkedIn