Acordo automotivo com Argentina volta a ser discutido

Representantes dos governos e da indústria automobilística brasileira e argentina se reúnem hoje, em São Paulo, para discutir um novo acordo automotivo. O fato de os dois mercados estarem em crescimento – e ambos atraírem investimentos no setor – não significa que a negociação será mais fácil desta vez. Do lado brasileiro, os negociadores se preparam para mais um embate, que vai se somar ao do trigo e do gás.

O Brasil vai insistir no livre comércio de carros e o governo argentino não vai aceitar. Os brasileiros, que nas discussões anteriores sempre cederam, devem brigar por um acordo de prazo mais longo, de pelo menos cinco anos. O atual, acertado em 2006, vence em junho.

"Partida de futebol e negociação de acordo automotivo são sempre complicadas entre Brasil e Argentina", define o diretor de assuntos institucionais da Ford do Brasil, Rogelio Golfarb. "O setor é muito sensível para as duas economias", diz o executivo, que dirigia a associação das montadoras brasileiras, a Anfavea, há dois anos, quando o atual acordo foi feito.

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