Bolsas européias sobem com ações de mineradoras

 A semana no exterior abre com as bolsas européias em alta, puxadas pelo setor de mineração, e os índices futuros de Nova York de lado, apesar dos ganhos de 4% do Yahoo! em Frankfurt. Ontem, a Microsoft anunciou que retomou as negociações com o site de busca na internet, as quais não envolvem a aquisição do total da companhia.

O segmento de tecnologia também deve ficar em foco nesta segunda-feira, refletindo a elevação na recomendação para o setor de semicondutores feita pelo Goldman Sachs, de neutro para atraente. O banco cita expectativas de melhora nos fundamentos no segundo semestre.

A alta do ouro para acima de US$ 900,00 garante a valorização de papéis de empresas como Anglo American (2,3%) e Vedanta Resources (2,3%). No segmento de metais básicos, as ações da Kazakhmys avançaram mais de 4%, na esteira da elevação da meta de preço da companhia pelo Credit Suisse, citando ajuste de alta na projeção do banco para os preços do cobre. Esta manhã, o cobre voltou a avançar em Londres, por conta das perspectivas de aumento na demanda na China, em conseqüência dos esforços para reconstrução das áreas atingidas por um devastador terremoto na segunda-feira passada. Mas na Comex (divisão de metais da Bolsa Mercantil de Nova yrok), às 7h44 (de Brasília), o cobre para julho cedia 0,99% para 3,7885 por libra peso. O ouro, por sua vez, subia 0,99% para US$ 908,8 por onça-troy (equivalente a 31 gramas).

"Acreditamos que o consumo de commodities permanecerá acima da média nos próximos quatro a cinco anos", disseram analistas do Citigroup, observando que as limitações no abastecimento também devem continuar.

No setor corporativo europeu, os papéis da Interhyp, maior agente de hipotecas residenciais da Alemanha, dispararam 36%, com o anúncio de que ING ofereceu US$ 647 milhões pela empresa.

Às 7h59 (de Brasília), a Bolsa de Londres operava em alta de 0,23%, Frankfurt ganhava 0,45% e Paris subia 0,33%. O futuro Nasdaq-100 operava em alta de 0,02% e o S&P 500 futuro caía 0,01%. Com informações de agências internacionais.

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