Brasil diversificou mercados de exportações do agronegócio

Em dez anos o Brasil diversificou os mercados de destino das exportações de produtos do agronegócio. É o que mostra o estudo Intercâmbio Comercial do Agronegócio – Principais Mercados de Destino, da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançado na última quinta-feira (14).

Diversificar mercados significa maior independência no escoamento dos produtos agropecuários brasileiros. A ampliação da rede de destinos dá mais autonomia e capacidade de negociação ao País. Além disso, um leque variado de países importadores diminui a vulnerabilidade do Brasil em caso de eventuais crises econômicas.

Em 1997, 71,1% das exportações brasileiras do agronegócio tinham como destino os cinco primeiros mercados. No ano passado, essa porcentagem caiu para 63,5%. Já os dez primeiros, em 1997, eram responsáveis por 80%. Dez anos depois, essa participação decresceu para 74%.

Com os 20 primeiros destinos, não foi diferente. Em 1997, compravam 88,3% e, no passado, 83,7%. No que se refere aos trinta principais países que mais importavam produtos do agronegócio brasileiro, em 1997, eles respondiam por 92,9% do total vendido pelo Brasil, índice que caiu para 89%, em 2007.

Em 1997, os cinco primeiros mercados importadores do agronegócio brasileiro eram a União Européia, Estados Unidos, Japão, Argentina e China. Dez anos depois, a China ascendeu para o terceiro lugar, a Rússia tomou a posição da Argentina e o Japão caiu para a quinta colocação. Atualmente, os chineses formam o segundo maior mercado para os produtos do agronegócio brasileiro, atrás apenas da União Européia. Considerando os países isoladamente, o mercado da China já é o principal destino de produtos agrícolas e pecuários do Brasil. 

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