CNI: medo do desemprego tem leve alta entre brasileiros

O receio do brasileiro em relação ao desemprego se manteve praticamente estável no mês de julho ao registrar um ligeiro aumento de 0,2% em relação a março deste ano, mostrou a pesquisa trimestral Índice de Medo do Desemprego divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a metodologia empregada pela CNI, o índice passou de 81,7 pontos para 81,9 pontos.

O porcentual de entrevistados que disseram não ter medo de ficar desempregado recuou de 54% para 53,6%. Também diminuíram as respostas que revelam muito medo da perda de emprego, que passaram de 15,7% para 15,5%. Já o número de trabalhadores que afirmaram ter um pouco de medo de ficar sem trabalho subiu de 30,3% para 31%. A pesquisa foi realizada com 2.002 pessoas entre os dias 28 e 31 de julho.

De acordo com a CNI, o índice de julho se manteve próximo do piso histórico, registrado em dezembro do ano passado. Para o economista da Confederação, Marcelo Azevedo, porém, há uma tendência para os próximos meses em relação ao receio dos trabalhadores. "Além de o índice estar em um patamar muito baixo, as pessoas podem ficar mais sensíveis às repercussões da crise econômica internacional", avaliou o economista.

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