Confiança de empresários do comércio tem maior queda em seis meses

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio teve em fevereiro a maior queda dos últimos seis meses, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Todos os subíndices da pesquisa contribuíram para a queda mensal, que chegou a 2,8% em relação a janeiro. Já na comparação com o mesmo mês de 2013, a queda registrada alcançou índice ainda maior: 5,3%.

O índice é apurado a partir da percepção dos tomadores de decisão de 6 mil empresas do varejo, de todas as capitais do país, e é composto por subíndices que se referem às condições atuais do empresário, às expectativas e intenções de investimentos.

A mais forte queda entre todos os subíndices comparados com os de janeiro se deu no item intenção de contratação de novos funcionários, que caiu 5%. Os empresários também manifestaram menor intenção de investimentos na empresa (-0,9%) e nos estoques (-1,4%). Comparados a fevereiro, esses três subíndices tiveram retração de 2,5% e 3,2% nos dois primeiros casos e alta de 0,1% em relação ao investimento nos estoques.

Na média, no entanto, as intenções de investimento caíram 2,7% em relação a janeiro e 2% sobre fevereiro de 2013, resultado menos negativo que o da percepção dos empresários sobre as condições atuais, cujo subíndice médio recuou 3,2% sobre janeiro e 9,6% na comparação interanual. Dentre os componentes da situação atual, destacam-se os resultados negativos da percepção sobre a economia, com quedas de 4,2% ante janeiro e 14,7% ante o mesmo mês do ano passado.

As percepções sobre a situação atual do setor pioraram 2,7% sobre janeiro e 6,5% sobre 2013. A avaliação sobre o desempenho da própria empresa acompanhou a tendência de queda, recuando 2,9% ante janeiro e 8,2% sobre fevereiro do ano passado.

Também foram negativas as expectativas em relação ao futuro, que caíram 2,7% na comparação com janeiro e 4,7% na comparação com fevereiro de 2013. Novamente houve mais força na piora das avaliações a respeito da economia, cujo subíndice recuou 4,3% e 7,5%. Ao responderem as expectativas para a própria empresa, os empresários foram menos pessimistas, com quedas de 0,5% e 1,7%.

Informações Agência Brasil

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