Consultoria capta 200 milhões para alavancar empresas

Enquanto o país atravessa um período de recessão, encontrar a melhor forma de obter dinheiro pode ser a chave para o sucesso de um empreendimento. A idr Consultoria (www.idrconsultoria.com.br) aposta em fontes de financiamento governamentais e privadas para capitalizar empresas. A expertise da empresa inclui, entre outros, a captação a fundo perdido oferecida pelo governo – investimentos sem necessidade de devolução. Só a FAPESP (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo) dispõe de quase R$ 60 milhões anuais na modalidade.

Os recursos a fundo perdido, também chamados de subvenção ou recursos não reembolsáveis, requerem um projeto que traga inovação tecnológica em nível mundial. “Este nem sempre é o objetivo da empresa, mesmo quando existe um perfil de investir em pesquisa”, conta Lucas Aquino, sócio da idr. “Às vezes, o que nossos clientes buscam são recursos para expandir a operação, por exemplo”, afirma. E há, para isso, uma grande diversidade de programas públicos e privados, com linhas de investimento voltadas para capital de giro, aquisição de outras empresas, ampliação fabril ou comercial, internacionalização, entre outros objetivos.

O papel da idr Consultoria é entender as necessidades do negócio, analisar sua capacidade de endividamento, avaliar a viabilidade de captação junto a fundos de venture capital e criar um plano de obtenção de recursos que geralmente engloba mais de uma fonte de forma a otimizar o resultado almejado. “Ao contrário de assessorias especializadas em apenas um mecanismo de apoio, nós buscamos analisar o todo para maximizar a utilização dos programas em uma estratégia combinada de recursos”, explica Aquino.

Foi o que aconteceu com a Navita, empresa que oferece soluções de gerenciamento de gastos com telecomunicações. Frente ao desafio de desenvolver novas tecnologias para fortalecer e ampliar sua atuação, a companhia buscou a idr para viabilizar fundos para um novo projeto. “Identificamos juntos diversas maneiras para conseguir esse capital. No final, ficamos aptos a emprestar alguns milhões via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e captar a fundo perdido de programas da FAPESP e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)”, conta o CTO (Chief Technology Officer) Fábio Nunes.

Na Dínamo Networks, por sua vez, o desafio era diferente. Com uma capacidade financeira limitada, a empresa que fabrica softwares e hardwares de criptografia para proteção de informações buscava uma maneira de viabilizar um novo produto. “Foram dois anos quebrando a cabeça para conseguir um edital da FAPESP e nada. Fizemos a parceria com a idr e tudo deu certo. Sem eles não teríamos conseguido”, diz Celso Souza, diretor executivo da Dínamo, que aprovou a subvenção com a fundação paulista e já iniciou o desenvolvimento do projeto.

Criada há cinco anos, a idr Consultoria já atendeu cerca de 60 clientes e os ajudou a captar ao redor de R$ 200 milhões em recursos de fontes variadas. Sobre os recursos a fundo perdido, Lucas Aquino ressalta que este ainda é um modelo subaproveitado no país. “Sobra dinheiro. Faltam bons projetos”, explica. Ao apostar num trabalho que ajuda empresas a aproveitarem esse gap, a idr espera atingir a meta de 50 projetos de captação no ano de 2017.

Facebook
Twitter
LinkedIn