Consumidor da geração digital demanda inovação e pressiona empresas

Pager, fita de vídeo, máquina de escrever, datilografia, revelação de filme. Espera aí, estamos falando de peças de museu? O pequeno empresário pode nunca ter parado para pensar nisso, mas a geração que nasceu na década de 80, e agora tem seus 20 e poucos anos, em 2020, terá 40 e poucos anos. Até lá, essa "geração digital" terá modificado a forma como as empresas comercializam produtos e prestam serviços.

Durante reunião técnica para atualização, troca de experiências e apresentação de novas orientações do Sebrae Nacional, o gerente da Unidade de Tecnologia do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, afirmou que essa geração digital irá ser responsável pelo nascimento de negócios totalmente inovadores.

"É uma geração que nasceu com os serviços da internet, tendo mais acesso às fontes de informação e, conseqüentemente, mais educação e um acentuado desenvolvimento do gosto de correr riscos, haja vista os jogos de videogame". Ele acredita que esses novos negócios tendem a surgir predominantemente nos setores de comércio e serviços.

"A indústria e o agronegócio deverão se estabilizar. Comércio e serviços, por sua vez, deverão crescer, incentivados por essa onda de inovação e sustentabilidade". Ele cita como exemplos o comércio eletrônico e as lan houses, frutos dessas mudanças. A reunião aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo, na semana passada.

Desenvolvimento sustentável

A palavra de ordem nestes novos tempos é desenvolvimento sustentável. Comércio e serviços verdes deverão proliferar nos próximos anos. "Este é o negócio do século 21. A política de desenvolvimento II – inovação e internacionalização. O mercado já não é mais local, é global e a lógica da oportunidade de negócios tem com embasamento a inovação e a internacionalização de produtos e serviços".

Ainda segundo o gerente, a inovação não é privilégio de selecionados setores. Pelo contrário, todas as empresas devem contemplar a inovação em seus processos, produtos e serviços. Por exemplo, houve um avanço nos trajes usados por nadadores que participam de competições, que, apesar de não terem sido determinantes, favoreceram novos recordes nas piscinas.

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