Desemprego no país sobe para 10,5%, aponta Seade/Dieese

A taxa de desemprego no país apresentou leve alta em fevereiro, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira. O índice ficou em 10,5%, ante taxa de 10,4% registrada em janeiro.

O índice em São Paulo também apresentou leve alta no mês passado, passando de 10,5% em janeiro para 10,6% em fevereiro.

Em Porto Alegre, a taxa se manteve estável (7,3%). Em Recife, variou de 13,5% para 13,9%. Em Salvador, passou de 13,6% para 14,3%.

Em Belo Horizonte e Fortaleza, as taxas tiveram alta, de 7,7% para 7,8% e de 8,5% para 8,6%, respectivamente. No Distrito Federal, a taxa passou de 12,6% para 12,7%.

O contingente de desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,318 milhões de pessoas em fevereiro, 27 mil a mais do que o estimado em janeiro. Esse número é resultante do fechamento de 123 mil ocupações, aliado à saída de 96 mil pessoas do mercado de trabalho.

Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve queda de 0,6%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 21,980 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,076 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação cresceu em apenas um dos cinco setores: outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade), com a abertura de 26 mil vagas.

No setor de serviços, foram fechadas 68 mil vagas, seguido pelo comércio, com 65 mil, e indústria, com menos 8.000 postos de trabalho, quantidade igual à registrada na construção civil (8.000).

RENDIMENTO

O rendimento médio real dos ocupados caiu 1,7% no país em fevereiro, chegando a R$ 1.382. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.440, apresentando redução de 0,1%.

Na análise por região metropolitana, o rendimento médio dos ocupados caiu em 2,6% dos sete locais. Porto Alegre registrou o maior aumento percentual com os trabalhadores, passando a ganhar, na média, 1,4% a mais, chegando a R$ 1.393.

Salvador apresentou decréscimo de 2,1%, para R$ 1.089. No Distrito Federal, a queda foi de 0,8%, para R$ 2.098.

Em Belo Horizonte, houve leve redução, de 0,2%, para R$ 1.361.

A remuneração média dos ocupados no Recife também caiu, em 0,6%, para R$ 938.

Em São Paulo, o valor também teve redução de 2,8%, para R$ 1.505.

 

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