Empresa hidrossanitária dá exemplo de como superar crise com persistência

O ano de 2016 é marcante para o país. Crise, impeachment e agora expectativa em relação ao novo governo. Situações como essas mostram a importância das empresas estarem preparadas para lidar com as crises. “Essa não será a primeira nem a última que o Brasil vai enfrentar. O essencial é ser criativo e estar forte o suficiente para encarar e superar esses desafios. Mais que isso, é de suma importância estar aberto a ajustes. Ajustes de processos, ajustes de pessoas, ajustes de produtos, ajustes, até mesmo, do próprio negócio como um todo”, destaca a Master Coach da Effecta Coaching, Janaina Manfredini.

Censi Sistemas Hidrossanitários pode ser um exemplo de como fazer isso. O diretor presidente da corporação, Paulo Censi, lembra que já superou momentos difíceis. Nos anos 1980, a construção civil passava por uma crise. Cansado da instabilidade, mudou todos os seus conceitos e planejou uma forma diferente de trabalho. “Abandonei as grandes instalações e me dediquei a realizar apenas consertos. Fazia parte do meu planejamento, prestar um atendimento diferenciado em domicílio, ou seja, encantar o cliente com um trabalho nunca realizado na área”, conta.

Ele reformou o antigo carro – um Corcel ll – com todas as ferramentas e peças necessárias para os reparos. Caprichou na apresentação pessoal e se tornou uma espécie de “loja ambulante”, além de fazer os consertos. “Com o passar do tempo, os clientes foram vendo em mim algo que não existia no mercado: boa apresentação, organização, limpeza e eficiência. Até minhas ferramentas estavam sempre limpas e brilhando”, relembra. Ao atender o cliente, adotou como principal objetivo,  diminuir os gastos e incômodos dos reparos. “Sempre tive uma percepção aguçada para detectar os problemas sem precisar quebrar paredes”, exemplifica Censi.

O resultado do trabalho foi sendo reconhecido. Em alguns anos, ele criou uma clientela seleta com uma agenda sempre lotada. Seus serviços tinham uma garantia permanente. Porém, não satisfeito com os materiais disponíveis e sempre ligado às novidades do mercado, Censi pesquisou novos materiais que dessem suporte para realização de um trabalho com mais qualidade e começou a desenvolver algumas peças. “Imediatamente, visualizei um universo a ser explorado por mim e por outros profissionais”, relembra.

Fundou mais tarde a Censi Sistemas Hidrossanitários, empresa que iniciou suas atividades em 1998, produzindo reparos para válvulas de descarga e outros produtos voltados para a área de consertos hidrossanitários. Foi crescendo a cada mês. Em seguida, veio a ideia de explorar o mercado de mecanismos para caixas acopladas, o carro-chefe da empresa atualmente. “Buscamos tecnologia e parcerias, conquistando o mercado nacional com a maior e melhor variedade de componentes para caixas acopladas”, destaca o empresário.

A Censi Sistemas Hidrossanitários conta com uma gama de mais de 600 produtos. Todos diferenciados, com design moderno, extremamente versáteis e duráveis, produzidos com alto padrão de qualidade e certificados nos EUA e na Europa. “E não paramos de crescer, com diferentes modelos, sempre focando nas necessidades do mercado, qualidade, economia de água e higiene”, comemora.

Crescimento deve ser de 14% em 2016

A empresa está construindo uma nova sede que deve ficar pronta em 2017. A estrutura tem aproximadamente 10 mil metros quadrados e pé direito de 12 metros de altura. “Graças às características do projeto, que possibilita a verticalização do estoque e uma melhor distribuição do maquinário, pode-se dizer a estrutura será cinco vezes maior do que a atual. Vamos aumentar a produção e diversificar ainda mais a linha de produtos”, destaca o diretor geral, Leandro Censi.

A previsão é de um crescimento de 14% em 2016. “A crise existe para quem acredita nela. A Censi olha sempre para frente, procurando investir com responsabilidade e sabedoria. Uma nova estrutura se faz necessária para acompanhar o alto crescimento que a empresa teve nos últimos anos e que continuará tendo nos próximos”, diz Leandro.

 

Facebook
Twitter
LinkedIn