Por que não sou um empresário rico?

A resposta a essa pergunta não é simples. A causa pode ser relativa ao seu modelo de negócio. Ou, pode ser a fragilidade de seu mercado. Ou a baixa produtividade de sua operação. Ou, insuficiência de capital para investir na expansão de seu negócio ou em sua escalabilidade. Entretanto, tem uma pergunta que precisa ser respondida, de maneira profunda, antes das questões técnicas e de mercado.

Eu desejo me tornar um empresário rico? Essa é uma pergunta legítima, pois é da natureza do jogo empresarial crescer continuamente com lucro até o limite da riqueza. Por consequência, todo aquele que abre uma empresa tem a intenção de se tornar Rico! Será?

Vamos responder a essa suposta verdade, didaticamente, num contexto bem familiar aos brasileiros: o futebol.

  1. Lembrança

Para um empresário acumular seu primeiro milhão de reais tem que se lembrar disso. Contudo esse ato não está ligada ao intelecto, e sim a outra coisa. Ela tem que se lembrar feito um craque de futebol como os ‘Ronaldo’s’, Zico, Pelé e Rivelino ‘lembravam-se’ de jogar bola, treinando pela manhã, à tarde e à noite e ainda por cima ‘lembravam-se’ de com ela dormir. Este ‘lembrar-se’ é fruto do “hábito espontâneo” de jogar bola, e o “hábito” é reforçado pela excitação da “Lembrança”. Cria-se aqui um círculo virtuoso.

  1. Intuições espontâneas

Para acumular dinheiro o empresário precisa ter as seguintes intuições próprias de um espírito Investidor: acumular, especular, arriscar e investir. A facilidade e habilidade naturais para lidar com essas características fazem a pessoa “lembrar-se espontaneamente” de usá-las, praticá-las e treiná-las, com dinheiro, como o craque de futebol “lembra-se” de jogar bola. “Lembra-se” porque tem “intuição espontânea” para tal, a qual é acolhida e correspondida pelo ato de “lembrar-se”. Cria-se aqui, igualmente, um círculo virtuoso.

  1. Intenção

Entretanto, o empresário precisa antes ter a intenção de ganhar dinheiro. Essa intencionalidade também não está ligada ao intelecto. Ela provém de um encantamento. Que cria uma necessidade. A mesma necessidade imperiosa que o craque tem de expressar-se no campo de futebol. Ele jogaria bola mesmo que para isso não ganhasse um único centavo. E continuará jogando mesmo depois do encerramento de sua carreira profissional.

O encantamento excita a intencionalidade, e a intencionalidade se deixa seduzir pelo encantamento. Cria-se o círculo virtuoso da “intenção espontânea” que necessita realizar-se. Então estamos falando de uma “intencionalidade necessária”. A combinação desses três elementos cria na pessoa uma “potência espontânea” que se transforma em atos que vão na direção do propósito intencionado: tornar-se um empresário rico! Agora voltamos ao início do texto: é verdade essa mentira que eu quero me tornar um empresário rico? É justamente essa pergunta que tem que ser aprofundada para emergir a verdade de cada um. E nesse particular nenhum autor pode ajudar, pois uma resposta sincera depende da consciência cristalina e totalmente honesta daquele que está em busca de uma explicação porque ainda não se tornou um empresário rico. Pense grande. Pense por si!

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