Empresas brasileiras sediarão projeto de empreendedorismo global

Elas são as empresas líderes no Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis e no interior de São Paulo, que contam hoje com modelos de negócios dinâmicos e que alcançaram sucesso regional. Agora, essas operações estão prestes a iniciar suas expansões globais e precisam desvendar a melhor forma de alcançar esse novo objetivo.

Com essa meta, o Laboratório Global de Empreendedorismo (G-Lab), programa de aprendizagem prática oferecido na escola de Administração Sloan no MIT (Massachusetts School of Technology), instituição líder em administração de empresas e negócios, que permite a equipes de alunos estudando administração, engenharia e tecnologia a trabalhar em conjunto com executivos em solucionar problemas reais.

Durante o processo, as empresas que sediam os alunos ganham novas perspectivas e expertise em áreas críticas para os negócios, tais como crescimento estratégico, entrada em novos mercados, precificação, marketing, benchmarks, arrecadação e estratégias financeiras. Os estudantes têm, enquanto isso, oportunidades únicas de aplicar os conhecimentos debatidos em sala de aula para desafiar os mercados globais em tempo real.

Em janeiro, equipes compostas de quatro alunos do segundo ano do curso de MBA da MIT Sloan irão às seguintes empresas:

*AMMA Chocolate, empresa de Salvador focada na produção de chocolates orgânicos com ingredientes locais que tem a intenção de renovar seu modelo de negócio e traçar um plano de expansão internacional.

*INTELIE, startup no Rio de Janeiro de análise de dados para o mercado de Óleo e Gás, com objetivo de criar um plano de aceleração de suas operações.

*Neoway, empresa de Florianópolis com soluções para análise de big data e prevenção a fraudes, que trabalhará sua estratégia de precificação e metodologia associada.

*Splice, sediada em Votorantim – SP, a empresa oferece soluções no segmento de monitoramento, inspeção e gestão de tráfego. Busca uma forma utilizar suas tecnologias de análises de dados para melhorar a mobilidade urbana e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas.

As equipes de estudantes têm trabalhado com essas empresas remotamente das instalações da MIT Sloan desde setembro de 2015, após o corpo docente do G-Lab escolher os grupos que melhor se encaixavam a cada projeto. Agora, em janeiro, os alunos ajudarão as empresas in loco que, por sua vez, definirão o escopo de trabalho e o que os times de formandos deverão produzir.

Desde 2000, os alunos do G-Lab já colaboraram com 375 startups em mais de 500 projetos distribuídos por mais de 50 países em todo o mundo.

Como resultado do legado de sucesso dessa iniciativa, ela hoje atrai os maiores talentos do MIT Sloan. Cada equipe do G-Lab é composta de quatro alunos do segundo ano do curso, que trazem backgrounds variados de experiência e conhecimentos em gestão, consultoria financeira e tecnologia e, até mesmo, em produção e operação.

O valor que a ação traz às empresas é consistentemente bem avaliado, e há uma taxa de retorno à participação de quase 30%.

O G-Lab é uma iniciativa do crescente portfólio de projetos de aprendizagem prática no MIT e no mundo. Em todos os projetos, alunos têm acesso a uma rara perspectiva de primeira mão sobre estruturas corporativas, novas ideias de negócios e uma vasta gama de desafios operacionais que companhias enfrentam em todo o mundo. Entre as empresas participantes estão as já estabelecidas, as empreendedoras, as ONGs, as organizações governamentais e as sem fins lucrativos. A variedade de contextos desafia os alunos a gerenciar projetos em cenários multiculturais, multilinguísticos e com diversos métodos diferentes.

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