Empresas exportam US$ 16,25 milhões no Rio Fashion Business

O Rio Fashion Business, maior feira de negócios da moda do País, que aconteceu integrada ao Fashion Rio, entre 10 e 13 de junho, no Rio de Janeiro, foi responsável por US$ 16,25 milhões em exportações. No total, foram 65 compradores.

Empresas de todo o País apresentaram suas criações na edição primavera/verão 2008/2009 do evento e as vendas bateram recorde.

Para o presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, considerando que "o principal objetivo do evento é a venda interna, é surpreendente vermos o aumento das exportações, ainda mais agora que o momento não é favorável". O valor total das transações do Rio Fashion Business foi de R$ 443 milhões, 5,5% acima do alcançado em 2007.

Casos de sucesso
A marca Divino Minas, que traduz o trabalho conjunto de empresas de Divinópolis (MG), é um exemplo de sucesso obtido por meio do Rio Fashion Business. "Com a consultoria do estilista Ronaldo Fraga, aprendemos muito sobre diversos aspectos da moda. Hoje, temos consultores que trabalham pré e pós-evento e agente internacional", comemora Eduardo Malta, da Sintonia.

O pólo recebeu a visita de 17 compradores internacionais e abriu mercado para os Estados Unidos, Japão, Uruguai e Paraguai.

Outro resultado expressivo foi alcançado pelos grupos de artesãos fluminenses do espaço Empreendedorismo Social, que vendeu R$ 18 mil em produtos artesanais, incluindo comercialização para países como a Costa Rica e Estados Unidos. Fio de bananeira, papel, cerâmica e bambu são algumas das matérias-primas utilizadas nas peças.

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Expectativa não superada
Para os empresários do Rio Grande do Sul, no entanto, a participação no evento não foi tão positiva quanto o esperado. "Nossa expectativa era enorme, mas não se cumpriu. Temos interesse em voltar, mas alguns ajustes deverão ser feitos para aumentar o relacionamento com vendedores", afirma a designer e proprietária da Lika Fashion, Clarice Berthold, resumindo o sentimento do grupo.

Mas, com maior ou menor volume de vendas, a avaliação geral foi positiva, graças à exposição ao mercado e ao contato realizado com compradores nacionais e internacionais. Empresários estreantes ou veteranos destacaram a importância do evento. "O Fashion Business agrega valor à marca e ao produto", atesta Elisângela de Araújo Florêncio, da Dijolly, empresa pernambucana.

O diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza, que visitou cada um dos 16 pólos de moda na última sexta-feira (13), constatou a versatilidade das coleções apresentadas, cada uma traduzindo a vocação local. "O Brasil, pela sua dimensão continental, tem espaço para criações originais e um grande mercado interno. Essas condições são muito propícias ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas".

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