Indústria paulista abriu 24 mil postos de trabalho em fevereiro

A indústria paulista incrementou sua força de trabalho em 1,08% em fevereiro, na comparação com janeiro. O resultado representa o aumento de 24 mil vagas.Considerando o ajuste sazonal, há uma alta de 0,55%, de acordo com pesquisa do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

No acumulado do ano, o nível de emprego da indústria paulista já aumentou 1,69%, o que significa 37 mil vagas criadas. Já nos últimos 12 meses, a alta é de 4,65%, com 99 mil empregos abertos.

Destaques entre os setores

Dos 21 setores analisados, 14 apresentaram desempenho positivo em fevereiro, ante o mês anterior, com destaque para os de coque, refino de petróleo e álcool (+7,59%), alimentos e bebidas (+4,90%) e minerais não-metálicos (+1,46%).

Por outro lado, entre os cinco segmentos que tiveram resultados negativos, destacam-se os de couros, artigos de viagens e calçados (-1,96%), edição, impressão e reprodução de gravações (-0,77%) e celulose, papel e produtos de papel (-0,54%).

O levantamento aponta ainda que dois setores registraram estabilidade: móveis e indústrias diversas e artigos de borracha e plástico.

Análise regional

Na análise regional, o levantamento revela que Jaú foi o município líder em contratações em fevereiro, em relação a janeiro, com o acréscimo de 5,1% em sua mão-de-obra industrial. Araraquara (+2,8%) e Indaiatuba (+1,1%) vieram em seguida.

Na contramão dos resultados positivos, as cidades que mais demitiram no segundo mês do ano foram Franca (-7,7%), Santos (-1,3%) e Jundiaí (-1,39%).

Acumulados

No acumulado de 2008, 17 segmentos tiveram resultado positivo e quatro apresentaram queda no nível de emprego. Os destaques ficaram com a fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool (+8,56%) e com artigos do vestuário e acessórios (-4,26%).

Já na análise regional, no acumulado do ano, Sertãozinho foi a cidade que mais empregou (9,8%), enquanto Botucatu foi a que mais demitiu (-6,8%).

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