Inflação no varejo sobe 0,85% na 3ª semana de novembro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) foi de 0,85% na quadrissemana encerrada em 22 de novembro, informou nesta terça-feira, 23, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou acima do IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana finalizada em 15 de novembro, quando subiu 0,72%.

A taxa representa o maior resultado do indicador desde a primeira semana de abril de 2010, quando o índice avançou 0,98%. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, do indicador de até 15 de novembro para o índice de até 22 de novembro.

A principal contribuição para a taxa maior do IPC-S partiu do grupo alimentação, cuja inflação acelerou de 1,63% para 1,98% no período.

A fundação informou que, entre os alimentos, foram apurados aumentos mais intensos de preços em produtos importantes no cálculo da inflação varejista, como carnes bovinas (de 6,97% para 9,43%) e frutas (de 0,61% para 2,71%), da segunda para a terceira quadrissemana de novembro.

Porém, o grupo alimentação não foi o único a contribuir para a taxa maior do indicador. Mais quatro classes de despesa também apresentaram um cenário de inflação mais forte, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,24% para 0,30%); vestuário (de 0,86% para 1,00%); saúde e cuidados pessoais (de 0,14% para 0,23%); e educação, leitura e recreação (de 0,18% para 0,20%).

Já as outras duas classes de despesa apresentaram desaceleração de preços. É o caso de transportes (de 0,77% para 0,68%); e de despesas diversas (de 0,28% para 0,25%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de novembro, as elevações mais significativas foram apuradas nos preços de batata-inglesa (12,72%); carne moída (9,66%); alcatra (9,15%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de banana-prata (-7,86%); vagem comum (-16,17%); e pimentão (-7,97%).

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