Inflação volta a desacelerar na cidade de São Paulo, mostra Fipe

Pela segunda vez seguida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC),  medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) desacelerou no município de São Paulo, na terceira quadrissemana de junho ( média semanal do período de 24 de maio a 22 de junho comparada aos 30 dias anteriores). A taxa ficou em 1,06% ante 1,26% na segunda prévia e 1,30% na primeira. Dos sete grupos pesquisados, apenas dois registraram elevação de preços: saúde, com alta de 0,44% ante 0,36%, e educação, com 0,08% ante 0,06%.

O peso maior nos gastos das famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos continuou sendo registrado na compra dos itens alimentícios que tiveram contribuição de 68,04% na composição do IPC. O ritmo de correções, no entanto, voltou a recuar e de forma mais acentuada. No período, o grupo alimentação teve alta de 3,20%, variação menor do que nas duas apurações anteriores (3,66% na segunda prévia e 3,68%, na primeira).

Outro grupo que apresentou desaceleração expressiva foi habitação, que oscilou 0,54% ante 0,69% e 0,73%. Em transporte, a taxa passou de 0,28% para 0,16%.

Em despesas pessoais, houve aumento de 0,65%, índice inferior à alta passada (0,76%). Vestuário, que teve elevação de 0,43%, mostra igualmente que os preços das roupas e de outros artigos do setor, embora em alta, também já não estão subindo tanto. A velocidade nas correções desse grupo vem diminuindo desde a terceira quadrissemana de maio, com 1,60%, 1,55%, 1,30% e 0,77%.

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