Licenciamentos de personagens giram R$ 5 bi por ano no Brasil, diz Warner

A indústria cinematográfica movimenta bilhões de dólares, mas além da história de heróis e desenhos conhecidos, como Batman e Super Homem, a Warner Bross conseguiu alavancar um negócio relacionado à imagem destes personagens. "A indústria de licenciamento de marca gira hoje no Brasil cerca de R$ 5 bilhões por ano", diz o responsável da empresa por essa área no Brasil, Marcos Bandeira de Mello.

O executivo, que construiu uma carreira do outro lado do balcão, na Caloi, Ambev e Alpargatas, afirma que hoje a empresa possui 250 contratos de licenciamento com diversas indústrias, desde papelaria, como a linha de cadernos, até vestuário e sapato.

No segundo semestre, estréia nos cinemas o filme do herói Lanterna Verde. "Foi um dos maiores investimentos da Warner. Queremos transformá-lo em um herói clássico, como é o Super Homem e o Batman", diz. A empresa já aposta no licenciamento da marca para as indústrias de alimentos, brinquedos e papelaria.

Ele explica que os contratos geralmente são longos, de dois a três anos. Após uma fase de estudos em que são avaliados quais personagens cabem melhor ao produto e público do licenciado, é feito um contrato com o volume de vendas previsto e o valor dos royalties que serão cobrados. "A taxa varia de acordo com o setor. Em produtos de limpeza é mais baixa do que em vestuário, por exemplo."
 

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