Longevidade e classe média geram oportunidades para seguros, diz Bradesco

O Brasil vive um momento muito “especial” para o desenvolvimento do mercado de seguros e, entre os motivos para isso, estão a longevidade da população e a formação da classe média, de acordo com o presidente da Bradesco Vida e Previdência, Marco Rossi.

“Temos um momento no Brasil, em termos de oportunidade, muito especial para o desenvolvimento na área de seguros, com o potencial de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), a necessidade de proteção no que diz respeito ao estado não oferecer essa proteção – aí entra o papel da iniciativa privada -, e o crescimento no Brasil retratado pela classe média”, afirmou Rossi.

Em relação à classe média, ele afirmou que a estratégia do Bradesco tem sido a de inserir esse público no mercado de seguros a partir de produtos de baixo tíquete para, em um segundo momento, oferecer produtos mais sofisticados.

De acordo com Rossi, um fator visto de maneira muito clara no Brasil e que leva ao consumo no setor é a longevidade do brasileiro, que precisará de um plano de previdência complementar para viver com mais qualidade de vida. Ele falou durante o Bradesco Open Day 2011, que aconteceu na quarta-feira (2).

Oportunidades
Sobre as oportunidades no setor de seguros, Rossi citou a área de automóveis, tendo em vista a frota de 37,1 milhões de veículos no Brasil, com apenas um terço deles segurados.

“Nós temos uma frota segurada ainda muito baixa, uma quantidade de veículos, se comparada com a população, muito baixa e aquém do que se pratica no mundo. Temos trabalhado em uma revisão, inclusive na legislação, que vai facilitar o seguro de automóveis para a camada que ele não consegue atingir”, afirmou ele.

Em relação ao ramo residencial, Rossi disse que apenas 16% da população tem suas residências cobertas por seguros. “É um seguro de alto tíquete e baixa sinistralidade. Há uma oportunidade grande de ocuparmos este espaço e isso tem sido a estratégia do grupo. Temos focado em seguros com característica de massificação”.

No caso do seguro saúde, o foco do Bradesco tem sido na participação de pequenas e médias empresas que, “anos atrás, não tinham a possibilidade de oferecer seguro saúde a seus funcionários e hoje podem fazer essa oferta”.

Além disso, o Bradesco irá lançar, até o meio do ano, o seguro de adesão, destinado a associações, que Rossi acredita poder ser o diferencial na área de seguro saúde. “Não existia uma legislação que dava conforto ao grupo para participar da área de adesão. No ano passado, tivemos uma legislação e deu esse conforto”.

Em seguro de vida, as oportunidades têm sido fortes nos microsseguros ou seguros populares, focados na massificação.
 

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