Marca brasileira usa futebol argentino como vitrine

Além de estimular o crescimento econômico e gerar empregos no país vizinho, o capital exportado pelo Brasil passou a integrar o cotidiano dos argentinos.

O campeonato de futebol, por exemplo, considerado uma das maiores paixões locais, se transformou em um desfile de marcas brasileiras, que patrocinam oito das 20 equipes da primeira divisão.

Os jogadores do River Plate, segundo clube mais popular da Argentina, levam estampada na camisa a marca da Petrobras, que é a principal patrocinadora da equipe desde 2006.

Instalada no país desde 2002, a petroleira é o maior investidor do Brasil no país vizinho, apesar de ter reduzido, nos últimos cinco anos, sua produção de petróleo e sua participação na distribuição de óleo diesel, principal combustível automotor na Argentina.

Já a fabricante de calçados Vulcabras, dona da marca Olympikus, fornece material esportivo para as equipe do Lanús, do Racing e do Argentino Juniors.

Instalada desde 2007 no interior da província de Buenos Aires, em Coronel Suárez, onde produz 17 mil pares de calçados por dia, a empresa mantém uma política de marketing agressiva.

No ano passado, tentou fechar contrato de US$ 33 milhões por quatro anos com o Boca Juniors, principal clube do país.

A oferta, no entanto, foi superada pela Nike, que já patrocinava o time.

Os jogadores do Estudiantes e do Newell’s Old Boys jogam com uniformes e chuteiras da Topper, uma das marcas produzidas pela Alpargatas Argentina.

A empresa, que produz calçados e artigos têxteis em nove fábricas do país, passou a ser controlada pelo grupo Camargo Corrêa em 2007.

As equipes do Vélez Sarsfield e do Gimnasia y Esgrima utilizam material esportivo da Penalty, marca da empresa paulista Cambuci, que produz na Argentina por meio de de parceiros locais.

 

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