Já a estimativa para a expansão do PIB em 2010, segundo a pesquisa Focus, foi mantida em 7,61% e, em 2011, em 4,50%
O mercado financeiro elevou levemente a previsão da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011, conforme a pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira, 3, pelo Banco Central (BC). A expectativa para a inflação neste ano subiu de 5,31% para 5,32%, em um patamar ainda mais distante do centro da meta de inflação, que é de 4,50% para o ano. Já a estimativa para o IPCA em 2010 permaneceu em 5,90%, sendo que o centro da meta de inflação neste caso também é de 4,50%. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.
No caso da inflação de curto prazo, o mercado manteve em 0,62% a previsão para o IPCA de dezembro de 2010. Para a inflação de janeiro de 2011, a taxa prevista seguiu em 0,60%, de acordo com a Focus.
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo a pesquisa semanal Focus, foi mantida em 7,61% e, em 2011, em 4,50%. A estimativa para o crescimento da produção industrial em 2010 caiu de 10,66% para 10,61%. Para 2011, a projeção para a expansão da indústria caiu de 5,31% para 5,30%.
Juros e dólar
De acordo com a pesquisa Focus, os analistas mantiveram a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim de 2011 em 12,25% ao ano. Hoje a taxa está em 10,75% ao ano.
Para o mercado de câmbio, os analistas preveem que o dólar encerre 2011 em R$ 1,75, mesmo patamar da pesquisa anterior. A projeção do câmbio médio no decorrer de 2011 passou de R$ 1,73 para R$ 1,72.
Contas externas
O mercado financeiro manteve a previsão para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente em 2010 é de US$ 50 bilhões. Para 2011, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos estimado passou de US$ 69,05 bilhões para US$ 67,94 bilhões.
Já a previsão de superávit comercial em 2010 subiu de US$ 16,63 bilhões para US$ 16,88 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial permaneceu em US$ 8 bilhões. Analistas alteraram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010, que subiu de US$ 32,20 bilhões para US$ 33,00 bilhões. Para 2011, a previsão aumentou de US$ 38,00 bilhões para US$ 39,50 bilhões.
