Nova sacolinha estimula reciclagem de lixo orgânico

 O fim da sacolinha plástica nos supermercados paulistas, que será substituída a partir de amanhã pelas similares biodegradáveis, é uma das maiores apostas dos ambientalistas para tirar do papel a indústria brasileira de compostagem de lixo orgânico, hoje a mais atrasada das cadeias de reciclagem.

A compostagem é o processo industrial de decomposição de material orgânico, como restos de alimentos, feita por micro-organismos e que produz húmus e fertilizantes para a agricultura. A nova sacolinha está preparada para abrigar matéria orgânica e seguir para a compostagem.

Diferentemente das reciclagens de latinhas de alumínio, caco de vidro, papel e plástico, que já existem em diferentes escalas no país, a compostagem mal engatinha.

A estimativa é que funcionem cerca de 300 usinas de compostagem, a maioria ligadas a laboratórios e projetos pilotos de universidades. Segundo o IBGE, menos de 2% do lixo orgânico brasileiro passa por um processo de tratamento de compostagem.

No Brasil, o lixo orgânico representa mais de 50% dos resíduos sólidos residenciais. É ele que representa os maiores riscos para a saúde pública.

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