Programa amplia a competitividade das pequenas indústrias

Foto – Elizabeth Holanda, do Sebrae, homenageia o empresário Pompeu Marques por sua participação no Procompi

Os bons resultados do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) vão garantir a sua continuidade nos próximos anos. Essa é a constatação dos participantes do Encontro de Gestores do Procompi, que reúne representantes de 25 estados até sexta-feira (17), em Fortaleza (CE). Na abertura do evento, representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), parceiros na realização do programa, sinalizaram para essa perspectiva.

O Procompi atendeu cerca de 7,4 mil pequenas indústrias nos últimos 14 anos. Trata-se de um processo no qual a presença do gestor é considerada imprescindível para sensibilizar e mobilizar os empresários, tendo em vista interesses comuns, que são potencializados por meio do associativismo. Nesse período, o programa recebeu investimentos da ordem de R$ 80 milhões do Sebrae e CNI. A terceira edição do convênio já é alvo de atenção das duas instituições neste momento.

O superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) no Ceará, Ricardo Sabadia, que representou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, disse esperar que o convênio seja renovado devido ao estímulo ao associativismo proporcionado pelo Procompi. “As experiências recentes de novos sindicatos da indústria cearense, a modernização e avanço nesses setores por conta do Procompi é visível, principalmente na questão ambiental”, disse Sabadia.

O diretor-técnico do Sebrae no Ceará, Alci Porto, ressaltou que o Procompi traz o desenvolvimento e a integração do desenvolvimento empresarial. ”O papel principal do Procompi é quebrar a barreira do isolamento. É tornar o ambiente mais propício ao conhecimento, prepara o empresário e mostra a sociedade a vocação da cidade”, assinalou Porto. Segundo ele, o desafio agora é buscar mais conhecimento porque o Procompi vai exigir de todos os seus participantes.

Representando o Sebrae, a chefe de gabinete da Diretoria Técnica, Elizabeth Holanda, ressaltou a importância do Procompi por sua capacidade de transformação e inovação. “É uma parceria vitoriosa e o depoimento dos empresários do Ceará, Alagoas, Rondônia e Paraná neste evento confirmam essa percepção”, destacou.

O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, por sua vez, destacou que o Sistema Indústria e o Sebrae, com sua capilaridade em todo o território nacional, numa aliança de complementaridade, possibilitam o melhor atendimento às indústrias de pequeno porte. “A competitividade é imprescindível e estratégica para a indústria nacional no mundo globalizado e a internacionalização das empresas é uma das prioridades da CNI ao lado da melhoria na gestão e da promoção do associativismo”, enfatizou.

O encontro segue com a apresentação de experiências bem-sucedidas de pequenas indústrias por meio de seus empresários, que transformaram suas respectivas realidades a partir da participação no Procompi. São histórias exitosas, de superação e determinação, que mostram a intervenção direta do programa na melhoria da gestão, na ampliação da percepção do mercado pelos empresários, no acesso a novas tecnologias e equipamentos modernos. Somam-se as oportunidades de benchmarking, visitas técnicas e participação em feiras e eventos proporcionados pelo programa que abriram novas e promissoras perspectivas às pequenas indústrias brasileiras.

 

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