Reclamações de clientes caem com padronização de tarifas bancárias

Depois de o BC (Banco Central) ter padronizado a cobrança de tarifas bancárias, que passou a valer em 30 de abril deste ano, as reclamações referentes ao assunto caíram.

De acordo com o assessor técnico da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Ademiro Vian, o que as pessoas questionavam anteriormente à padronização era pelo que estavam sendo cobradas. "Elas perguntavam sobre o tipo de serviço: o que é esta tarifa? À medida que damos dados, os clientes param de reclamar", afirmou.

Ele explicou que as tarifas não estão despontando em reclamações contra os bancos, como o que acontecia no passado, e isso é decorrente de um público mais informado. "Basta a gente analisar o Star [serviço de informações sobre tarifas da Febraban], que em um ano teve 2,9 milhões de consultas. O cliente busca dados", disse.

Reclamações
Em dezembro do ano passado, quando foi anunciada a padronização das tarifas bancárias, o assunto estava em oitavo lugar entre as reclamações realizadas ao BC, com um total de 140 queixas de clientes.

Em março, pouco antes de as novas regras de padronização começarem a vigorar, o assunto já havia caído para a 10ª posição, com 118 queixas. Em agosto, quando ocorreu a última apuração do BC, o assunto tarifas em geral estava na 36ª posição em reclamações.

A padronização
A regulamentação para a padronização das tarifas bancárias foi realizada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) no ano passado e passou a vigorar em 30 de abril deste ano.

Com a regulamentação, caiu de aproximadamente 50 para 20 o total de cobranças que as instituições financeiras podem fazer.

Além disso, foi criado um pacote de serviços padrão, para que fique mais fácil a comparação de preços de diferentes bancos pelos contribuintes.

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