Safra de grãos de SP deve ser menor do que esperavam os agricultores

 Até a primeira quinzena de março Orlando Yamamoto deve começar a colher a soja plantada nos 20 hectares do sítio dele que fica no município de Salto Grande.
Caminhando pela plantação ele já percebe que o resultado da colheita não deve ser dos melhores.

No Vale do Paranapanema foram plantados 33 mil hectares de soja e boa parte da produção foi afetada pela falta de chuva constante entre os meses de novembro e janeiro.
A estiagem em alguns períodos da safra prejudicou a produção de grãos na região centro-oeste do estado. A estimativa é de perda entre 15 e 20% nas lavouras de soja e quem plantou milho também não escapou do prejuízo.

Em algumas áreas, a quebra na produção pode chegar a 40%. “A estiagem ocorreu bem no momento de polinização, fase mais crítica do milho. Não houve a formação de grãos, principalmente na ponta da espiga. A soja perde menos porque tem flexibilização maior do florescimento, ou seja, pode abortar e emitir uma nova, o que confere amplitude maior da soja frente à estiagem”, explica o agrônomo Sérgio Tâmbara.

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