Tecnologias evitam o desperdício de água e papel

No mundo, o Brasil se destaca por seus recursos hídricos. Com extensão continental, o país detém 12% do total de água doce de superfície do planeta, tem o rio com o maior volume de água, um dos principais aquíferos subterrâneos e possui alto índice de chuva em seu território. Apesar desse alto volume de água, falta a uma parte da população consciência sobre importância da preservação do recurso, pois números revelam também que o país se destaca pelo desperdício: segundo relatório do Ministério das Cidades, aproximadamente 41% de toda água tratada é desperdiçada.

A perda excessiva do recurso é séria e envolve vários setores da sociedade, desde a agricultura, indústrias, comércios e também o uso doméstico. Por isso, expressões e palavras como uso consciente, economia de água e sustentabilidade fazem cada vez mais parte do universo de ambientalistas, pessoas comuns e até de empresas.

Aliás, o número de companhias que se preocupam com o meio ambiente vem aumentando a cada ano. Elas adotam medidas ecológicas no seu dia a dia e também oferecem aos consumidores produtos sustentáveis. O empresário Antonio Carlos Martim faz parte desse último grupo. “Cresci num ambiente onde tudo era reaproveitado, nada desperdiçado. Tenho a missão de cuidar bem do ambiente que está à minha volta, para que os que vierem possam encontrar um lugar bonito e agradável para se viver”, afirma.

Em 2004, ele fundou a H2TEC, empresa especializada em desenvolver produtos para a racionalização da água. No seu portfólio, oferece secadores de mãos e torneiras automáticas que garantem economia de energia e evitam o desperdício de água e papel – outro item que contribui com o aumento do consumo hídrico. Para se produzir um quilo do material, são necessários 540 litros de água.

Ativadas por meio de um sensor, as torneiras eletrônicas evitam o desperdício e geram economia de água – o consumo pode ser reduzido de 35 a 85%. Já os secadores de mãos automáticos são econômicos – consomem pouca energia por secagem – e reduzem o uso de papel. Para se ter uma ideia, o aparelho chega a ser 19 vezes mais econômico do que o papel toalha. Além disso, contribui com a redução do uso de plásticos para o acondicionamento do lixo.

Fabricadas no Brasil e certificadas pelo INMETRO, essas tecnologias podem ser instaladas em diversos estabelecimentos como pequenas, médias e grandes empresas, escolas, clubes, shoppings, restaurantes e até em casas para uso familiar.

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