Vagas na construção civil cresceram 18,3% em 2007

A construção civil foi o setor que mais necessitou de mão-de-obra em 2007, sendo que o número de vagas aumentou em 18,3% em todo o estado de São Paulo. Isso é o que aponta a pesquisa Diagnóstico sobre a Qualidade do Emprego e Trabalho no Estado de São Paulo, da Fundação Seade.

Também registraram crescimento no número de vagas os setores de comércio (7,1%), indústria (6,1%) e serviços (4,9%). Já a Agropecuária apresentou estabilidade (0,6%).

Falta de profissionais

Também foi constatado, na pesquisa, que determinadas ocupações sofrem com a falta de profissionais qualificados. Esse é o caso da área que mais cresceu, construção civil, na qual sobram vagas.

Nesse setor, há demanda por 159 mil vagas de cursos de qualificação, como para pedreiro. As informações sobre cursos foram levantadas em 89 oficinas de trabalho feitas em cidades com mais de 100 mil habitantes.

Emprego Formal

O estudo também comprovou que o emprego formal cresceu em todas as regiões paulistas, sendo que os locais que tiveram maior destaque foram: Ribeirão Preto (7,5%), Bauru (7%), São José dos Campos (6,4%), São José do Rio Preto (6,3%), Campinas (6,2%) e a Região Metropolitana de São Paulo (6,2%).

Entre as cidades que criaram vagas com menor intensidade foram Registro (2,7%) e Franca (3,8%). Já Barretos foi a única a apresentar variação negativa (-2,7%) no ano passado.

Ocupações

Entre os homens as ocupações que registraram maior expansão no número de vagas foram servente de obras, alimentador de linha de produção e faxineiro. Por outro lado, as profissões de cultura de cana-de-açúcar, supervisor administrativo, trabalhador agropecuário e vigia foram as que tiveram o pior desempenho, com redução de vagas.

Já entre as mulheres, as profissões que mais empregaram foram alimentador de linha de produção, operador de telemarketing e atendente de lanchonete. No sentido contrário vieram supervisor administrativo e inspetor de alunos de escola pública.

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