Varejistas esperam melhor Natal desde 2005, aponta Serasa

Os varejistas brasileiros estão otimistas com as vendas para o Natal. De acordo com pesquisa da Serasa Experian divulgada nesta quarta-feira, 69% desses empresários esperam aumento do faturamento em relação ao mesmo período no ano passado.

É o maior percentual, considerando todas as datas especiais do varejo, desde o início da pesquisa, em 2005. No Natal de 2009, por exemplo, o número era bem menor (53%).

Na média, o crescimento esperado é de 10,5% nas vendas ante aquela obtida no ano passado. O levantamento foi feito com 1.001 executivos do varejo entre os dias 10 e 19 de novembro

Na análise por porte, as grandes empresas do varejo são as mais otimistas, com 87% dos entrevistados apontando nessa direção, bem à frente das médias (77%) e das pequenas (67%).

Por região, o Nordeste conta com a maior parcela (81%) de varejistas otimistas. Na outra ponta aparece o Centro-Oeste, com 57% dos empresários do setor apostando em um Natal melhor que o de 2009.

Na avaliação dos economistas da Serasa, antes mesmo das medidas do Banco Central para o controle da inflação com a redução no ritmo da atividade econômica, os empresários do varejo já estavam diminuindo os prazos de pagamento em decorrência do aumento do endividamento. Na opinião desses analistas, o encarecimento esperado para o crédito não deve afetar as decisões de compra, sobretudo para produtos de menor valor agregado.

A pesquisa indica ainda que os presentes mais oferecidos serão roupas, sapatos e acessórios, de acordo com 30% dos entrevistados. A seguir aparecem na lista celulares (23%), eletrônicos (20%), brinquedos (9%) e eletrodomésticos (7%).

O gasto médio deve ser de até R$ 50 para 33% dos empresários. Outros 34% apontam um valor de R$ 51 a R$ 100. As compras à vista devem representar 51% das vendas, praticamente o mesmo percentual registrado em 2009 (52%).

Já as vendas a prazo, segundo o levantamento, serão compostas principalmente por cartão de crédito parcelado (46%), cheque pré-datado (29%) e financiamento ou crediário (16%).

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