Turismo bem pensado

revistas empilhadas247_mNum ano de retração econômica e de aperto de cintos é normal o avanço do debate sobre as estratégias para vencer a turbulência e impedir maiores prejuízos ao cidadão. Os excessivos gastos públicos dos últimos anos levaram o país à dependência de um duro pacote fiscal sem retorno, boa parte dele já
oficializado pelo Congresso Nacional.

Se não existem dúvidas da eficácia dos cortes, então que se adotem critérios para preservar o crescimento dos setores mais sensíveis aos estímulos econômicos, como é o caso do turismo, conforme mostramos em nossa reportagem de capa deste mês. No Brasil, enquanto vários setores estão no negativo, a teia de negócios de viagens e turismo movimentou, em 2014, nada menos do que R$ 492 bilhões, incluídos os investimentos realizados na Copa do Mundo.

Governo, empresários, economistas estão conscientes dessa força. Se não se fomentar as áreas mais dinâmicas, e o PIB cair além do previsto, o País pode ter sua nota rebaixada pelas agências de classificação de risco. O rebaixamento significa juros mais altos e dinheiro mais escasso, mais crise. Os últimos números mostram que não dá para contar com a indústria e com o varejo, cujos índices vêm despencando. No turismo, a cadeia que reúne agências de viagem, hotelaria e empresas aéreas movimentou R$ 492 bilhões, em 2014. O ganho dessa indústria em nível mundial chegou a US$ 7,6 trilhões. No Brasil, existe ainda o estímulo extra da aproximação dos Jogos Olímpicos de 2016. A reportagem mostra também os planos da área para Santa Catarina, um dos principais destinos turísticos do país.

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