Varejo turbinado

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Se havia dúvida, agora existe uma aposta viável: deve sair mesmo o pacote fiscal do governo para colocar a economia nos trilhos, mesmo com oposição de aliados do Planalto no Congresso Nacional. A adoção do pacote de medidas restritivas está sendo possível com a surpreendente capacidade de negociador  político-técnico do ministro da Fazenda, Joquim Levy.

Através de idas e vindas no Congresso Nacional, ele vem convencendo parlamentares de múltiplas ideologias que, diante da economia em declínio, é urgente se adotar os meios para uma economia de recursos este ano equivalente a 1,2% do PIB, mesmo que, para isso, seja preciso aumentar impostos, como já foi o caso da reintrodução da cobrança da Cide sobre os combustíveis, que reforçarão o caixa do Tesouro em R$ 12,2 bilhões no exercício.

Se é certo que o pacote fiscal está bem encaminhado, é fato, também, que o setor privado não será poupado dos cortes: menos dinheiro em circulação, menor dinheiro em poder das empresas e consumidores. Isso não quer dizer que as empresas e empreendedores precisem sair cortando empregos e investimentos para enfrentar tempos bicudos. Existem formas mais inteligentes de enfrentar a escassez financeira aumentando a produtividade: produzir mais e melhor no mesmo tempo e a um custo menor.

Nossa reportagem de capa deste mês mostra como os instrumentos de soluções tecnológicas à disposição do varejo, por exemplo, podem ajudar a cortar custos de forma mais criativa através de soluções tecnológicas de custos aceitáveis. Assim como para qualquer empresa, o empreendedor que está entrando no mercado, por exemplo, por menor que seja, vai precisar de um sistema para emissão de notas fiscais, controle de pedidos e outros processos que cortem custos e aumentem a velocidade das operações.

Isso já deixou de ser uma opção para virar uma exigência, conforme foi mostrado exaustivamente na AUTOCOM 2015, neste começo de abril, evento que reuniu, em São Paulo, a principal feira de negócios e o congresso do setor de automação da América Latina. Ficaram em exposição as inovações tecnológicas mais avançadas no varejo para alcançar mais produtividade a partir de investimentos baixos e adequados aos tempos atuais.

Com o uso desse tipo de solução, as empresas brasileiras, principalmente as do varejo, que ainda ancoram boa parte da economia, vão poder chegar menos machucadas ao final desta jornada.

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