A inflação ao consumidor em São Paulo desacelerou mais que o esperado em julho, graças à menor pressão dos alimentos e à queda nos preços dos gastos com vestuário e habitação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,45% no mês passado, ante alta de 0,96% em junho, informou nesta terça-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Economistas previam uma taxa de 0,50% para julho, de acordo com a mediana de 22 estimativas. Os prognósticos oscilaram de 0,45% a 0,60% de alta, resultado em uma média de 0,51%.
Os custos do grupo Alimentação avançaram 1,07% em julho, contra alta de 2,87% em junho. A variação dos preços do grupo respondeu por 54% da alta do IPC em julho.
Os preços do grupo Despesas Pessoais subiram 1,19%, a maior alta percentual do período.
Deflação
Dois grupos que compõem o IPC registraram deflação no período. Os custos com Habitação tiveram variação negativa de 0,09%. Os preços de Vestuário, por sua vez, caíram 0,03% em julho.
O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.
De janeiro a julho deste ano, a inflação ao consumidor em São Paulo acumula alta 4,27%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 6,03%.