Bolsas européias sobem com bancos e tecnologia

 As bolsas européias avançam, lideradas pelo mercado londrino, onde ações de bancos e mineradoras apresentam desempenho positivo. Os papéis de tecnologia também operam em alta, animados pelo balanço de Intel divulgado ontem à noite. Às 9h26 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,89%, a de Paris estava em alta de 0,84% e Frankfurt ganhava 0,63%.

As ações do Royal Bank of Scotland subiam 4%, enquanto as do banco hipotecário Alliance & Leicester avançavam 3,1% com a notícia de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) está planejando uma ajuda para os mercados de crédito. O Financial Times informou que o banco central britânico planeja trocar títulos lastreados em hipotecas por bônus do governo de um a três anos.

As ações da mineradora Rio Tinto estavam em alta de 3,5%. A empresa informou que sua produção de minério de ferro no primeiro trimestre subiu 16% para o recorde de 37,4 milhões de toneladas.

As ações da cervejaria SABMiller caíam 0,9% depois que a companhia anunciou que o crescimento orgânico de suas vendas se desacelerou em várias regiões no último trimestre de seu ano fiscal, incluindo China, África do Sul e América Latina. A receita nos 12 meses até 31 de março subiram 16%. "A América Latina foi uma decepção", disseram analistas do Goldman Sachs.

As ações da fabricante de chips da Alemanha Infineon Technologies dispararam 5,7% mais cedo e as ações da fabricante de celulares Nokia, que divulga balanço amanhã, ganhavam 3,8%. O setor de tecnologia avança depois que a Intel informou ontem que espera um desempenho positivo no segundo trimestre, após seu lucro cair 12% no primeiro trimestre por causa dos encargos para reestruturação.

O banco suíço UBS contrariava a alta dos bancos e cedia 0,7%. O grupo bancário suíço disse que precisará de três anos para recuperar sua reputação após declarar baixas contábeis bilionárias por sua exposição à dívida de alto risco.

As ações de telecomunicações subiram, lideradas pelos ganhos de 8,9% da TeliaSonera depois de o jornal francês Le Figaro ter informado que a France Telecom poderá fazer uma oferta de pelo menos 34 bilhões de euros (US$ 54 bilhões) pelo grupo sueco. Os papéis da France Telecom caíam 5,5% em Paris.

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