Carnes e frutas ficam mais caras e pressionam a inflação, indica FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a subir na terceira prévia de agosto e chegou a 0,31%, o que representa um aumento de 0,14 ponto percentual sobre o resultado anterior, que 0,17%. Cinco dos sete grupos pesquisados tiveram aumentos, com destaque para alimentação, com alta de 0,55% ante 0,14%. Entre os itens que mais pressionaram a inflação estão as carnes bovinas (de 0,45% para 1,20%) e as frutas (de 2,83% para 5,70%).

A taxa do grupo habitação passou de 0,35% para 0,38%, sob a influência dos móveis, com varição de 1,02% ante 0,61%, e do aluguel residencial (de 0,81% para 0,76%). Em educação, leitura e recreação, o índice passou de uma queda de 0,04% para um aumento de 0,12%, com destaque para a passagem aérea (de -8,20% para –4,09%).

No grupo saúde e cuidados pessoais, a taxa alcançou 0,36% ante 0,34%, com o reajuste de produtos de higiene e cuidado pessoal (de 0,05% para 0,21%). Em transportes, o IPC-S teve ligeira elevação e ficou em 0,08% ante 0,07%, sob o efeito de nova correção de preço da gasolina (de 0,11% para 0,19%).

Já em despesas pessoais, o índice ficou menor do que na última apuração (de 0,08% para 0,04%), com a contribuição da ração para animais domésticos (de 0,41% para -1,06%). O único grupo a registrar queda foi vestuário (de -0,47% para -0,63%), com recuo, principalmente, dos preços dos calçados (de -0,62% para -0,97%).

Os cinco itens que mais ajudarem a elevar o IPC-S na terceira prévia do mês são: limão (de 50,10% para 84,43%), aluguel residencial (de 0,81% para 0,76%), leite do tipo longa vida (de 1,56% para 2,22%), plano e seguro saúde ( de 0,64% para 0,64%) e mamão da Amazônia (de 5,47% para 8,42%).
 

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