O acordo foi selado nesta quarta-feira entre dirigentes da CNDL e da Diretoria de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil
A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) fechou parceria com o Banco do Brasil para oferecer linhas de crédito, produtos e serviços financeiros da instituição bancária a lojistas de micro, pequeno e médio porte brasileiros, num esforço de viabilizar o mais rápido possível a aplicação das novas taxas e juros praticados pelo mercado.
O acordo foi selado nesta quarta-feira entre dirigentes da CNDL e da Diretoria de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, e não envolve o repasse de recursos de nenhuma das partes.
A parceria tem por objetivo ajudar os micro e pequenos empresários do varejo a obter melhor compreensão e acesso a produtos e serviços financeiros desenvolvidos pelo Banco do Brasil para atender exclusivamente a esse segmento do comércio.
“A CNDL, por ser uma entidade civil pública sem fins econômicos, tem sempre como missão buscar a melhoria do ambiente de negócios do País, e isso passa pelo esforço urgente de fazer valer essas novas taxas de juros ao empresário e ao consumidor brasileiro. Tem empresário que gasta mais com juros aos bancos do que com imposto ao País”, diz o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
Conforme explicou, o Banco do Brasil irá prospectar e customizar, com o auxílio da CNDL, novos produtos para o micro, pequeno e médio empresário do varejo, e o primeiro deles é uma linha de crédito específica que já estará disponível para este Dia das Mães, a segunda melhor data do comércio no ano, perdendo apenas para o Natal.
“Também discutimos como viabilizar para o lojista um produto mais barato que permitirá ao lojista antecipar recebíveis, algo que custa hoje no mercado cerca de três ou quatro vezes o que deveremos conseguir para o varejista com essa parceria com o Banco do Brasil”, disse Pellizzaro Junior.
Um terceiro produto discutido é uma linha específica de crédito que funcionaria como uma portabilidade bancária fácil, empréstimo bancário que seria tomado pelo cliente no banco e que seria utilizado para quitar uma dívida mais cara adquirida com outra instituição financeira, reduzindo a burocracia e o tempo de migração de uma dívida de um banco para o outro.
Os detalhes técnicos e custos desses produtos e serviços serão divulgados posteriormente pela CNDL e pelo Banco do Brasil, em data ainda a ser marcada.