Comércio do Rio passa por melhor momento desde 2002

O comércio do Estado do Rio de Janeiro comemora um ciclo de 17 meses em alta contínua. Trata-se da melhor trajetória de resultados, na comparação com o ano anterior, desde 2002, de acordo com pesquisa da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), divulgada nesta segunda-feira (8).

Segundo a instituição, em julho, a receita do comércio do estado cresceu 2,5% ante o mesmo período de 2007.

Análise por segmento
Nem mesmo a alta nos preços dos alimentos este ano prejudicou o segmento do grupo Bens Não Duráveis, que registrou alta de 3,1% em julho, completando uma seqüência de quatro anos e três meses de resultados positivos na comparação com iguais períodos do ano anterior.

Depois, apareceram os seguintes segmentos: Comércio Automotivo (+3,0%, em julho deste ano contra o mesmo mês de 2007), Bens Semiduráveis (+2,0%), Bens Duráveis (+1,1%) e Combustíveis e Lubrificantes (+0,2%).

Calçados é destaque
O subgrupo Calçados foi o que apresentou o maior aumento (+5,7%), na mesma base de comparação. Obtiveram bons resultados também, de um ano para o outro, os subgrupos:

    * Tecidos: +3,5%;

    * Concessionárias de veículos: +3,4%;

    * Lojas de Departamentos: +3,3%;

    * Supermercados (+3,2%).

Apenas o subgrupo Cine Foto Som e Óticas faturou menos que no mesmo mês do ano passado, obtendo queda de 0,7%.

Acumulado do ano
Nos sete primeiros meses deste ano, o faturamento do comércio do estado do Rio de Janeiro acumulou uma alta de 2,1% sobre o mesmo período do ano passado. Se, por um lado, os grupos Bens Não Duráveis, Comércio Automotivo e Bens Semiduráveis acumularam aumentos na receita de 3,7%, 1,8% e 0,5%, nesta ordem, por outro, Combustíveis e Lubrificantes e Bens Duráveis apresentaram quedas de 1,0% e 0,3%.

Por sua vez, no acumulado dos 12 meses encerrados em julho, na comparação com o mesmo período anterior, a alta do comércio do Rio é de 2,5%. Obtiveram resultados positivos Bens Não Duráveis (+3,9%), Comércio Automotivo (+3,3%), Bens Semiduráveis e Combustíveis e Lubrificantes (ambos com 0,2% cada um). O único resultado negativo ficou por conta de Bens Duráveis (-0,1%).

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