De acordo com dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) para o mês de janeiro, os investidores de varejo ainda respondiam pela maior fatia do patrimônio líquido doméstico total.
Do R$ 1,209 trilhão que somou o PL de todos os fundos do país no mês passado (medido pelo valor dos ativos em portfólio, exceto cotas de fundos), 14,5% eram aplicações de pequenos e médios investidores. Reunindo a este grupo os varejistas de alta renda, quase um quarto do patrimônio doméstico fica nas mãos do varejo.
Mesmo com a leve redução da participação dos varejistas na comparação com o verificado em dezembro de 2007, o segmento ainda manteve a ponta na participação no mercado brasileiro de fundos de investimento.
A previdência privada também marca forte presença no mercado brasileiro de fundos. As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) Privadas ocuparam, em janeiro, o terceiro posto entre os maiores grupos de investidores, enquanto as EFPCs Públicas apareciam na quinta posição. Juntas, estas categorias responderam por 23% de todos os recursos investidos em fundos no país.
As Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) não ficam para trás. Atualmente no sexto posto entre os maiores grupos investidores, o PL aplicado pelas EAPCs no mês passado, de R$ 124,92 bilhões, representava 10,3% do patrimônio líquido dos fundos brasileiros.