O avanço do trigo e da soja em áreas tradicionais de arroz abre novas possibilidades à região e produtores precisam cada vez mais fazer uso de tecnologias focadas em plantio sustentável e eficiente
Nos últimos anos a paisagem da metade sul do Rio Grande do Sul tem se modificado. Segundo dados da Embrapa, o avanço da soja na região, tradicionalmente ocupada pela rizicultura e pecuária, chegou a 64% na última década. Também é neste cenário que cereais como trigo, aveia e triticale começam a ganhar espaço no melhor aproveitamento das áreas no inverno.
Segundo Rafael Luche, gerente de negócios da FertiSystem, em função de questões culturais, a metade sul do Estado sempre esteve vocacionada para as duas atividades (cultivo de arroz e pecuária, bovinos e ovinos). Contudo, na última década começou a ter uma mudança nesse cenário, principalmente com a chegada da soja na região.
A princípio, a oleaginosa foi escolhida como uma alternativa de rotação para combater uma invasora da lavoura de arroz. Mas, devido ao preço atraente de terras e a localização privilegiada para escoamento da produção, estando a cerca de 100 quilômetros do porto de Rio Grande, ganhou força e foi tendo as áreas ampliadas. “Além disso, produtores da metade norte do Estado, empolgados com o valor atrativo das terras, também foram migrando para a metade sul e nesse movimento acabaram levando a cultura do trigo também”, completou o profissional.
Diante dessa diversificação, abriram-se novas oportunidades à classe produtora local. Porém, tanto o cultivo de soja quanto o trigo, em função da grande competitividade e relevância no mercado internacional, exigiram mais tecnologia e nesse sentido a FertiSystem começou a se destacar na região.
A empresa desenvolveu e oferece soluções focadas no agro sustentável, um portfólio completo de motores de plantio que facilitam a calibração, fazendo com que a quantidade ideal de sementes e fertilizantes seja depositada. Entre os produtos de destaque estão o IsoPlanter64, o controlador VRA PRO, o sistema TXF MB e o FertiSystem Auto-lub AP NG, todos dentro da aplicação eletrônica.
O IsoPlanter64 é indicado para todas as culturas de sementes graúdas e finas e leva em consideração os principais conceitos da Agricultura de Precisão. Possui controle de desligamento linha-a-linha, taxa variável e compensação em curvas. É controlado através do próprio monitor original do trator, desde que a comunicação seja pela norma Isobus (ISO 11783). O sistema é o único do mercado que pode controlar e fazer seções de mais de uma linha de plantio.
Já o TXF MB (Taxa Fixa Mobile) é o sistema de controle de aplicação de fertilizantes por meio de smartphone ou tablet. Através dele, a dosagem e deposição do adubo no solo é mais precisa e há real controle do que acontece com o implemento durante a atividade. A ferramenta é simples de operar, acessível a todos os produtores e desenvolvida para ser utilizada em adubadoras, semeadoras, cultivadores ou sulcadores.
O Auto-Lub é um dosador de adubo que garante uniformidade, alta durabilidade, fácil manutenção e precisão ao longo da linha de plantio, além de oferecer a dose certa no local certo. “Quando não se usa motores elétricos, não se alcança a taxa desejada, seja de adubo ou de semente, porque as semeadoras ou adubadoras trabalham com engrenagens de regulagem específica onde não se é possível escolher a dosagem precisa”, explica o especialista da FertiSystem.
Sobre a FertiSystem
Com sede em Passo Fundo/RS, a empresa surgiu em 2002 para revolucionar a forma de plantar. Atualmente está presente em 95% das indústrias de máquinas e implementos agrícolas do Brasil. A empresa é formada por um grupo técnico especializado focado em pesquisa, inovação e tecnologias aplicadas no plantio e na fertilização do solo.