Em 2006, havia 5,7 milhões de empresas formais no País; veja mais

Em 2006, havia 5,7 milhões de empresas com inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), o que denota um crescimento de 1% na comparação com 2005. O dado integra as estatísticas do Cadastro Central de Empresas, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (24).

Desse total, 89,8% eram empresas, 0,3% eram órgãos da administração pública e 9,9% entidades sem fins lucrativos. Delas, viviam 41,4 milhões de pessoas (4,6% a mais do que em 2005), sendo 82,6% assalariadas e 17,4% sócias ou proprietárias.

Naquele ano, foram pagos R$ 536,9 bilhões em salários e outras remunerações. O salário médio mensal era de R$ 1.208,64 – cifra que equivale a um aumento real de 10,5% ante 2005. Na mesma base comparativa, a massa de salários teve aumento real médio de 17,2%, sendo que a administração pública foi quem mais concedeu aumentos (27,2%), seguida pelas entidades sem fins lucrativos (16,5%) e pelas empresas privadas (12,5%).

Maioria das empresas tinha até quatro funcionários
O cadastro revelou que 82,6% das empresas tinham até quatro trabalhadores, o que reforça o peso das micro e pequenas empresas na economia brasileira. Para se ter uma idéia, apenas 0,3% das organizações tinham mais de 250 colaboradores, apesar de este último grupo empregar 54,6% dos assalariados. Os dados mostram também que, nas empresas com até quatro funcionários, o número de assalariados é normalmente inferior ao dos sócios e proprietários.

Em 2006, havia em média sete pessoas ocupadas por empresa, com destaque para as atividades de Produção e distribuição de eletricidade, gás e água, com uma média de 106 pessoas ocupadas por empresa, e as atividades de Administração pública, defesa e seguridade social, com 511 pessoas.

Segmentos e conjuntura econômica
Do número total de empresas ativas em 2006, 71,4% estavam concentradas nos seguintes segmentos econômicos: comércio (48%), atividades imobiliárias (14,1%), e atividades industriais, representadas pelas indústrias de transformação, com 9,3% do total.

O levantamento mostra que, entre 2000 e 2006, a conjuntura econômica favoreceu igualmente aos segmentos. Basicamente, não houve mudanças significativas na estrutura das empresas. Além disso, a participação delas manteve-se estável.

Houve aumento de participação nas seguintes atividades:

    * Comércio;

    * Reparação de veículos automotores, objetos pessoas e domésticos;

    * Atividades imobiliárias, alugueis e serviços prestados às empresas;

    * Administração pública, defesa e seguridade social.

Os segmentos Comércio; Reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos; e Atividades imobiliárias, alugueis e serviços prestados às empresas foram as seções que apresentaram aumentos de participação tanto no que se refere ao pessoal ocupado assalariado quanto aos salários pagos. No entanto, nas indústrias de transformação e nas empresas de transporte, armazenagem e comunicação, a participação foi reduzida.

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