Principal produto agrícola vendido foi o café em grãos, com montante de US$ 71,7 milhões
As exportações das cooperativas brasileiras apresentaram crescimento de 21% em janeiro de 2012, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. No primeiro mês do ano, foram exportados US$ 352,9 milhões. Este foi o melhor resultado alcançado desde a série em 2006. Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo e alcançou US$ 329,9 milhões em janeiro, resultado também recorde para o período. Hoje, 93 países importam produtos de cooperativas brasileiras. Em janeiro passado, eram 11 destinos a menos. O levantamento das operações de exportação e importação das cooperativas brasileiras é elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações em janeiro, com US$ 116,6 milhões, o que representa 33% do total deste segmento. Em seguida aparece Minas Gerais, com US$ 82,4 milhões; São Paulo, US$ 63,6 milhões; Santa Catarina, US$ 29,8 milhões; e Rio Grande do Sul, US$ 26,5 milhões. Mato Grosso do Sul foi o estado que apresentou o maior crescimento no período comparativo, seguido por Mato Grosso, Tocantins, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná.
Os mercados de destino que mais se destacam nas exportações são os Estados Unidos, a Alemanha e o Reino Unido. Os que tiveram maiores crescimentos relativos no período considerado foram México, Iêmen e Colômbia.
Em janeiro de 2012, sete estados brasileiros realizaram importações por meio de cooperativas. O Paraná foi o estado que importou o maior montante (US$ 9,1 milhões), com 39,7% do total deste segmento. As importações foram conduzidas em 16 Portos, Aeroportos e Rodovias. O porto de Paranaguá foi o que movimentou o maior valor (US$ 13,8 milhões), com o equivalente a 60% do total das importações do segmento.
Agronegócio
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas destacam-se os do agronegócio. O mais vendido foi o café e representou 20,3% do total exportado, com montante de US$ 71,7 milhões. O farelo de soja movimentou 60,1 milhões (17%). Em seguida aparecem: açúcar refinado, pedaços e miudezas comestíveis de frango e etanol.