Gasto médio anual do brasileiro com cartão deve ultrapassar R$ 800 em 2008

O gasto médio anual do brasileiro por cartão crescerá 6% este ano, para R$ 804, na comparação com 2007 (R$ 757), enquanto o número de transações terá avanço de 3%, para 12,8 por plástico, segundo dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

*O brasileiro tem o cartão e está gastando mais. Além de aumentar o número de pessoas usando os cartões, verificamos também que quem já usava está usando cada vez mais*, disse o diretor de comunicação da associação, Marcelo Noronha.

Modalidades

No caso do cartão de crédito, o gasto médio por unidade crescerá 2%, para R$ 2.149. Apesar de o valor maior ser nesta modalidade, o destaque de crescimento será o plástico de débito, com avanço de 13%, para R$ 493. Outra modalidade analisada pela Abecs foi o cartão de loja e rede, que terá crescimento de 2% no gasto médio anual por unidade, para R$ 346.

Quando analisadas as transações, o cartão de crédito se manterá no mesmo patamar. Por outro lado, o débito crescerá 10% este ano, na comparação com 2007, enquanto os cartões de loja e rede terão diminuição de 2% no número de transações.

Valor da compra

Quando analisado o tíquete médio – valor por compra, é possível perceber avanço de 3% neste ano, de R$ 61 em 2007 para R$ 63 ao final de 2008, sendo que a maior evolução, neste caso, será a dos plásticos de lojas e redes (5%): de R$ 54 para R$ 56.

O gasto médio por compra dos cartões de débito crescerá 3%, de R$ 45 para R$ 47, enquanto o dos cartões de débito avançará 2%, de R$ 76 para R$ 78.

Mercado

Até o final do ano, a Abecs estima que o mercado de meios de pagamento eletrônicos acrescente 55 milhões à base de plásticos, chegando a 493 milhões no total. Serão realizadas 6 bilhões de transações em uma soma de R$ 375 bilhões.

*Estes números representam a manutenção do ritmo de crescimento que a indústria de cartões vem registrando nos últimos anos. O principal impulsionador do crescimento é a substituição de alternativas como cheques, carnês, vouchers e até dinheiro pelos cartões*, disse o presidente da Abecs, Felix Cardamone.

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