Jörg Henning Dornbusch, novo presidente da Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos, anunciou nesta terça-feira que as empresas filiadas à entidade – BMW, Ferrari, Kia Motors, Maserati, Porsche e Ssangyong – fecharam o primeiro trimestre de 2008 com vendas de 5.345 unidades, no atacado (das importadoras às redes autorizadas de concessionárias). Esse volume significa um crescimento de 200,11% sobre igual período de 2007, quando foram comercializados 1.781 veículos.
No mês de março, as seis empresas anotaram vendas de 2.073 unidades, no atacado, 14,53% mais em relação a fevereiro último (1.810 veículos). Comparado ao desempenho de março de 2007, quando foram alcançadas 809 unidades, o aumento é de 156%.
Os números do primeiro trimestre de 2008 permitiram à Abeiva aumentar sua participação tanto no mercado total de automóveis como no segmento de importados, respectivamente passando de 0,37% (2007) para 0,82% e de 4,80% para 6,82%.
"O desempenho do primeiro trimestre, alentador, nos mostra que teremos um bom ano", analisa Henning Dornbusch, "por enquanto, temos condições de manter a previsão de vendas de 22 mil em 2008. Com a adesão da Pagani e da Effa Motors, além de podermos contar com o Salão do Automóvel, em São Paulo, no final do mês de outubro, as projeções poderão ser revistas para cima".
De qualquer maneira, agora sob a gestão de Henning Dornbusch, a Abeiva manterá, entre suas prioridades, o debate sobre a redução necessária da alíquota de importação, combinada com o contigenciamento por sistema de cotas tarifárias.
"O fato de as montadoras estarem vendendo mais do que produzindo, além de terem se manifestado quanto aos volumes de importação, em complemento à produção local, permite-nos reivindicar maior participação no mercado brasileiro", argumenta o presidente da Abeiva. "Nesse cenário, estamos em desvantagem, na medida em que – com alíquota de 35% – perdemos competitividade nos preços", enfatiza Henning Dornbusch.
Além da Pagani e da Effa Motors, a Abeiva – ao longo de 2008 – deve receber adesão de outras importadoras oficiais de autoveículos. "Em novo cenário de associados, teremos de rever os números de comercialização em 2008", finaliza o presidente da entidade.