O grupo cervejeiro belga-brasileiro InBev, nascido da fusão da brasileira AmBev com a belga Interbrew, obteve em 2007 um lucro líquido de 2,198 bilhões de euros, em comparação com os 1,411 bilhão de 2006, o que representa um aumento de 55,7%.
Já o lucro bruto aumentou 7,1%, de 7,831 bilhões de euros em 2006 para 8,494 bilhões, anunciou o grupo hoje em comunicado.
O Ebitda (lucro sem amortizações) subiu 16,5%, de 4,239 bilhões para 4,992 bilhões de euros, e a receita do grupo aumentou 7,2%, a 14,43 bilhões de euros.
A InBev registrou em 2006 um volume de produção de 270,6 milhões de hectolitros, o que representa um aumento de 5,2% em relação a 2006. Deste volume total, 229,9 milhões de hectolitros são de cerveja (com alta de 4,7%) e 40,6 milhões, de refrigerantes (aumento de 8,6%).
Onde o volume mais cresceu foi na Europa Central e no Leste Europeu (13,7%), seguido pelo sul da América Latina (9,7%); enquanto houve uma redução na Europa Ocidental (menos 4,9%) e na América do Norte (queda de 0,5%).
Tanto a marca brasileira Brahma quanto a belga Leffe cresceram em 2007, com altas de 10,1% e 14,4%, respectivamente.
O grupo prevê que será difícil igualar em 2008 os bons resultados da primeira metade de 2007, mas o diretor-executivo da InBev, Carlos Brito, afirmou que o objetivo é se transformar na "empresa mais rentável" da indústria da cerveja.