IPC-S: nova pressão dos alimentos provoca aumento da inflação em cinco capitais

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) de 15 de outubro apresentou variação positiva do índice em cinco das sete capitais pesquisadas. A principal pressão inflacionária em São Paulo e no Rio de Janeiro partiu do grupo dos alimentos.

Resultados regionais
As únicas capitais em que houve redução da variação foram Brasília, passando de -0,15% para -0,17%, e Porto Alegre, de -0,13% para -0,20%. A maior variação ocorreu em Salvador: de -0,32% para -0,07% em 15 de outubro. A tabela abaixo mostra as variações regionais do IPC-S.

São Paulo e Rio de Janeiro
Nas principais capitais do Sudeste o aumento da taxa de variação deveu-se principalmente ao grupo dos alimentos. Em São Paulo, a variação registrada foi de 0,49%, 0,14 ponto percentual acima do divulgado na quarta semana de setembro (0,35%). No Rio de Janeiro o resultado apresentou um aumento na mesma proporção, de 0,14 ponto percentual em relação ao anterior, passando de 0,18% para 0,32%.

A variação do grupo alimentação na cidade de São Paulo foi de 0,45 ponto percentual, de 0,11% para 0,56%. Os itens que mais influenciaram o movimento foram hortaliças e legumes (-2,96% para -1,46%), frutas (7,78% para 8,89%) e laticínios (-3,69% para -2,41%).

Já na capital fluminense, o índice para o grupo alimentação apresentou variação de 0,22% (contra -0,17% na semana anterior). Os principais itens responsáveis pelo acréscimo foram o limão (84,05%) e a carne moída (6,06%).

Outros destaques
São Paulo também registrou alta para mais três classes de despesas: habitação (0,71% para 0,75%), saúde e cuidados pessoais (-0,03% para 0,07%) e transportes (0,17% para 0,19%). A principal contribuição para a alta no grupo habitação partiu dos itens eletrodomésticos e equipamentos (-0,24% para 0,41%).

Com queda na variação do índice em São Paulo estão os grupos vestuário (0,16% para 0,15%), educação, leitura e recreação (0,21% para 0,02%) e despesas diversas (1,18% para 0,84%).

O grupo de vestuário, no Rio de Janeiro, apresentou, juntamente com o grupo dos alimentos, acréscimo na taxa de variação, que passou de 1,30% para 1,88%. Pressão acima da variação média também foi exercida pelo grupo saúde e cuidados pessoais (0,67%). Houve aumento ainda na variação do grupo habitação (0,14%).

As quedas foram observadas para as taxas de variação dos grupos educação, leitura e recreação (0,04%), transportes (0,25%) e despesas diversas (0,15%).

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