Máquina lançada em Minas vende CD a R$ 5

Imagine uma máquina de vender CD. Sim, bem parecida com aquelas que ofertam refrigerantes, só que com trabalhos de artistas como Arnaldo Antunes e Lucas Santtana, entre outros. Essa novidade tem como bandeira o Comércio Justo, pela geração de renda, pela oportunidade social e contra a pirataria.

A máquina está sendo apresentada na Feira do Empreendedor de Minas Gerais 2008 no Seminário Nosso Negócio é Cultura, que acontece durante toda esta quarta-feira (3). O fundador da ONG Eletrocooperativa, Reinaldo Pamponet Filho, apresenta a máquina que integra a causa Música Livre, Comércio Justo. Trata-se de iniciativa da entidade para promover a música brasileira, a cidadania e a oportunidade de trabalho.

A máquina da Eletrocooperativa faz parte de um programa de negócio inclusivo, desenvolvido para jovens atendidos pela entidade. Cada CD é vendido por R$ 5 e para tornar transparente todo o processo dessa comercialização, a máquina informa ao comprador todos os custos que levaram à produção do CDs O artista fica com R$ 1,50; R$ 0,50 pagam os impostos, R$ 1,50 são referentes a custos de fabricação e R$ 0,50 cobrem custos da ONG.

Reinaldo informa que há nove títulos disponíveis na máquina. Os CDs foram desenvolvidos com a tecnologia Semi Metalic Disc (SMD) e têm uma minutagem um pouco menor que os CDs comuns, mas com a mesma qualidade.

A proposta de difusão e, principalmente de geração de renda, tem objetivo de formar 32 agentes econômicos que serão os responsáveis pela administração das máquinas de vender CDs localizadas em lugares públicos das cidades de São Paulo e Salvador. Serão quatro jovens trabalhando por máquina.

*Eles serão responsáveis pela administração da máquina e vão aprender a lidar com questões referentes ao dia-a-dia de um pequeno negócio, como se fosse uma loja. Esse grupo de jovens receberá formação gerencial para aplicação imediata. É a nossa metodologia do aprender fazendo*, afirma Reinaldo Pamponet.

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