A demanda mundial de aço deve continuar aumentando em um ritmo sustentado em 2008 e 2009, com a procura dos países emergentes, com a China na cabeça, segundo cifras do International Iron and Steel Institute (IISI) publicadas nesta segunda-feira.
A disposição de compra por parte dos países BRIC (Brasil, Índia, Rússia, China) teria um crescimento de 11,1% em 2008 e de 10,3% em 2009, beneficiando-se da progressão de dois dígitos da China: +11,5% em 2008 e +10% em 2009.
Depois do aumento de 6,6% em 2007, a demanda mundial de aço cresceria 6,7% em 2008, ou até 1,28 bilhão de toneladas, e 6,3% em 2009, até 1,36 bilhão de toneladas, estimou o IISI.
"Apesar de esperada uma certa desaceleração das economias americana e européia, a demanda de aço continuará sendo sólida, em parte graças aos mercados emergentes, que vão manter seu dinamismo", explicou o presidente do IISI, Ku-Taek Lee, citado em comunicado.
O consumo de aço por parte da China passará a representar 36,7% do total mundial, estimou.
O consumo da Índia aumentaria 8,9% em 2008 e 12,1% em 2009; o da Rússia, 10,2% em 2008 e 11,2% em 2009; e o do Brasil, 10,3% este ano e 8,9% no próximo.
Embora a procura por aço da União Européia continuaria aumentando, seria em "ritmo mais modesto": +1,6% em 2008 e +2,3% em 2009, depois de um crescimento de 3,4% em 2007.
A demanda dos países membros do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA, Estados Unidos, Canadá e México) teria um avanço de 1,9% em 2008, depois de um retrocesso de 9,1% em 2007 provocado pela desaceleração da economia, da redução das reservas e de uma redução das importações.