O índice Nikkei fechou em alta nesta sexta-feira (6), liderado pela boa performance de empresas que negociam commodities e por siderúrgicas. A bolsa de Hong Kong encerrou a sessão em ligeira alta, enquanto a bolsa da China caiu, influenciada pelo setor aéreo e por refinadoras.
Bom em Tóquio…
O petróleo subiu 4,5% no último pregão em Nova York, registrando a maior valorização desde 29 de março.
Como conseqüência, os papéis da trading company Mitsubishi, que obtém mais da metade de seus lucros através de commodities, valorizaram-se 3,5%, enquanto os da Inpex – maior exploradora nipônica – subiram 4%.
Diante da especulação de que a crescente demanda global impulsionará os preços do aço, as ações da Sumitomo Metal e da Nippon Steel – segunda maior siderúrgica do mundo – avançaram 4,5% e 3,8%, respectivamente.
…ruim em Xangai
No mesmo cenário de alta do óleo bruto, as ações da Air China – maior companhia aérea por valor de mercado – caíram 2,4%, enquanto os papéis da China Eastern desvalorizaram-se 2,8%. De acordo com as companhias, os gastos com combustível representam 40% do custo total.
Ademais, as refinadoras também foram prejudicadas pela elevação do hidrocarboneto. Os ativos da China Petroleum recuaram 2,5%. E os da PetroChina – segunda maior refinadora chinesa – caíram 1,8%.
Confira as cotações
O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio encerrou o pregão em alta de 1,03%, chegando a 14.489 pontos e, com isso, o acumulado no ano aponta para forte baixa de 5,35%.
Já o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, apresentou valorização de 0,61% enquanto o índice Shangai Composite, da Bolsa de Xangai, registrou queda de 0,66%.



