Pesquisa identifica percepções do produtor sobre o uso das tecnologias no campo

agronegócio nagro

O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) realizou uma pesquisa com 1250 produtores rurais para traçar um cenário sobre o entendimento dos agricultores em relação às tecnologias mais adotadas na cultura da soja e milho e, identificar como eles percebem o tema de preservação das mesmas no campo.

Entre os resultados obtidos, o CIB chama atenção para o fato de que, embora mais de 90% dos produtores reconheçam a importância de tecnologias de resistência a insetos e tolerância a herbicidas, apenas 60% deles sabem que pode demorar até 15 anos para desenvolver e lançar uma nova biotecnologia. “Com base nisso, acreditamos que o produtor tem uma percepção de que se houver resistência no campo e a tecnologia ficar obsoleta nesse cenário, a indústria trará uma solução alternativa para contornar o problema. Diante dessa percepção, a preocupação com a preservação das tecnologias não é evidente”, explica a diretora-executiva do CIB, Adriana Brondani.

Outro dado mostrado pela pesquisa é que um número significativo de produtores ainda não realiza passos importantes do manejo. Quando perguntados sobre as práticas que adotam para preservar as biotecnologias e os químicos que utilizam nas lavouras, apenas 38% responderam que realizam rotação de mecanismos de ação e 43% adotam o refúgio.

Os resultados dessa pesquisa revelam que é preciso promover as boas práticas agrícolas junto aos produtores. É fundamental que o produtor perceba que a adoção de qualquer tecnologia no campo exige que ele adote medidas para aumentar a longevidade dos produtos.

As informações dessa pesquisa foram colhidas em diversas cidades produtoras durante ações do programa Boas Práticas Agronômicas, iniciativa do CIB para levar informações técnicas aos produtores que utilizam biotecnologia.

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