Petrobras em foco: potencial ampliação de crédito do BNDES e acordo com PDVSA

O noticiário doméstico desta manhã coloca a Petrobras (PETR3, PETR4) no centro das atenções, principalmente após o CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovar um dispositivo que permite ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ampliar os empréstimos à estatal.

Antes da mudança, as normas de exposição ao risco permitiam um investimento máximo de 25% do patrimônio de referência do BNDES em todas as estatais federais. Com a alteração da regra, a Petrobras fica fora do limite da União e passa a contar, sozinha, com um limite de crédito de 25% do patrimônio de referência do banco.

As decisões do CMN visam ampliar a injeção de capital do banco na estatal, com o objetivo de fazer frente aos investimentos necessários para a exploração de petróleo na camada pré-sal. Cabe lembrar que, ao final do primeiro semestre deste ano, o Banco Central elevou o patrimônio de referência do BNDES de R$ 41,5 bilhões em 2007 para R$ 47,8 bilhões.

Acordos e aquisições
Outras duas notícias que envolvem a estatal merecem destaque nesta manhã. A primeira é a aprovação dos termos finais do Acordo de Acionistas da Refinaria de Pernambuco, finalizado na última terça-feira (30) entre o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e o presidente da PDVSA, Rafael Ramirez.

A estatal ressaltou duas condições para a assinatura formal do acordo: a conclusão das etapas previstas para o fechamento do negócio e a certificação dos investimentos já realizados pela Petrobras no empreendimento.

A outra notícia que circula nos mercados versa sobre a possibilidade de perda da disputa entre Petrobras e as petrolíferas chinesas Sinopec e Cnooc pela compra da participação da Marathon Oil (20%) na exploração do Bloco 32, localizado em águas profundas em Angola. Segundo os rumores, as chinesas estariam próximas de fechar a aquisição por US$ 1,8 bilhão.

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