Os notebooks aumentam progressivamente sua participação no mercado, ganhando a preferência do consumidor. E, segundo pesquisa feita pela fabricante de processadores Intel, o preço é um importante fator de influência para que o consumidor desista da compra de um desktop, optando pelo portátil.
A pesquisa mostra também que a tolerância ao preço do desktop é menor quanto mais baixa é a renda do entrevistado. Os consumidores da classe D responderam que prefeririam comprar um notebook caso o preço do desktop fosse superior a R$ 1000.
Influência da renda
O estudo da Intel aponta que a flexibilidade para escolher o novo produto é completamente relacionada ao aumento da renda e à percepção do benefício agregado ao equipamento.
Tanto a classe B quanto a C apontam que o preço limite que pagariam por um computador de mesa é de R$ 1.500. Para valores acima deste, os consumidores prefeririam o portátil. A classe A é aquela em que os consumidores mostram maior tolerância de preço para o computador. Somente para valores acima de R$ 2.000 é que elas comprariam um notebook.
Preferência
Um estudo encomendado pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) mostra que as vendas de desktops devem cair cerca de 6% em 2008, enquanto que as de notebooks podem chegar a um crescimento de 185%, com 5,5 milhões de unidades vendidas.
Apenas no segundo trimestre do ano, o mercado de notebooks cresceu 200% em relação ao mesmo período em 2007. O segmento doméstico foi o principal responsável por este crescimento, representando 64% das vendas.
De acordo com o presidente da Abinee, Humberto Barbato, as vendas de notebooks devem superar as de desktops, em 2009, devido à preferência do mercado pela mobilidade e dos programas do governo que priorizam este tipo de aparelho.