Apesar do ano de 2007 ter sido marcado pelo aumento no ritmo das aquisições de computadores domiciliares, a principal barreira para a compra de equipamentos eletrônicos continua sendo financeira: o preço.
A 3ª Pesquisa Sobre Uso das Tecnologias de Informação e da Comunicação no Brasil revelou que 78% das pessoas que não possuem computador em casa afirmam que o motivo é o custo elevado.
Renda familiar
O levantamento revelou que o preço do computador é uma barreira para que 87% das pessoas com renda familiar até R$ 380 compre o equipamento. Entre famílias que ganham de R$ 381 a R$ 760, 83% também disseram que o alto custo é o motivo que impede a aquisição.
A medida que a renda familiar cresce, diminui o número de pessoas que consideram o preço uma barreira. Nas famílias com renda entre R$ 761 e R$ 1.140, 77% citaram o valor como problema. O percentual cai para 67% entre famílias que ganham de R$ 1.141 a R$ 1.900 e para 67% entre as que recebem R$ 1.901 ou mais.
Na comparação entre as classe sociais, o preço é um fator limitador à compra para 60% dos que integram a classe AB. Para os de classe C, o motivo foi citado por 76% dos entrevistados, enquanto na classe DE, 84% dos entrevistados alegaram a mesma dificuldade para ainda não terem um PC.
A pesquisa mostra, ainda, que o preço é mais significativo para quem mora no Nordeste. Por lá, 86% das pessoas que ainda não possuem um computador em casa afirmam que a compra não foi feita por causa dos preços elevados. No Norte esse percentual cai para 82%, seguido por Sul (78%), Sudeste (74%) e Centro-Oeste (71%).
