A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com os dados divulgados hoje (17), a alta mais intensa foi verificada em Recife, que apresentou variação de 0,68%, após elevação de 0,37% na última medição. A média para as sete capitais ficou em 0,76%, 0,12 ponto percentual acima da apurada no levantamento anterior.

Os preços também avançaram de forma mais intensa em Brasília (de 0,37% para 0,59%), Porto Alegre (de 1,12% para 1,35%), Rio de Janeiro (de 0,92% para 1,09%), Salvador (de 0,67% para 0,79%) e São Paulo (de 0,43% para 0,50%). Apenas Belo Horizonte apresentou estabilidade nos preços e manteve a taxa em 0,72%.

Pela sexta semana consecutiva, os preços dos alimentos exerceram a principal pressão sobre o IPC-S. No levantamento divulgado hoje, essa classe de despesas teve alta de 1,70%, contra 1,21% da última apuração. Houve aumento nos preços de hortaliças e legumes (de 6,23% para 8,94%), frutas (de 3,23% para 4,36%), panificados e biscoitos (de 2,86% para 4,11%) e carnes bovinas (de -1,43% para -0,57%).

A aceleração do IPC-S também foi influenciada pela alta em vestuário, cuja taxa passou de -0,01% para 0,57%, com destaque para o avanço verificado nos preços de roupas (0,96% para 0,10%).

Já as taxas de todas as outras classes de despesas recuaram no período analisado: habitação (de 0,49% para 0,44%), saúde e cuidados pessoais (0,38% para 0,32%), educação, leitura e recreação (0,49% para 0,40%), transportes (0,49% para 0,39%) e despesas diversas (0,23% para 0,11%).

O IPC-S foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 16 de março e 15 de abril e comparados aos vigentes entre 16 de fevereiro e 15 de março.